Não há gota, só oceano.
O erro foi a gota "se achar".
Somos gotas.


Agradeço a quem eu sou simplesmente, por jamais ter me rendido totalmente
a quem eu pudesse pensar que fosse.

Quem não fala em proveito próprio não tem medo de desagradar.
Mostrar, com simplicidade e clareza, é apenas mostrar e é preciso.
Quem não quer ver se incomoda, quem quer ver reconhece.

A LUZ CUIDA DE TUDO!




81. Querer é poder.

Querer é poder.
Se quer é porque falta alguma coisa.
A Deus não falta nada, só ao que pensamos que somos.
Nós mesmos nos limitamos, com pretensos conhecimentos, crenças, valores e depois nos desesperamos buscando superar limites.
Ridículo.
Dê valor à luz interior, que é Deus em você.

Riva

80. Feridas.



No eu não há ferida, nem há dor. Não há batalha a vencer, nem há tristeza. Não há mágoa, nem necessidade.
Tudo isso é mero pensamento desordenado que provoca medo da paz e necessidade de valorização pessoal através de sacrifício.
Em lugar dos pressentimentos negativos, deixe o silêncio do eu ordenar a mente.
Fique em paz, sem concluir nada sobre situação alguma. Toda conclusão é uma sabotagem do ego para nos iludir como conhecedores das situações, mas desse modo não vemos nada mais que os próprios pensamentos e ignoramos a realidade infinita do nosso ser intrínseco, que é a única felicidade real.
Tudo é apenas o que é.
Nada é como achamos que vemos.
Diante de qualquer aparente mal, lembre-se: a luz cuida de tudo.
Sente-se um pouco, relaxe os ombros, abra o peito para liberar a paz original do coração do eu e respire confortavelmente. Permaneça alguns minutos no silêncio do simples ser, enquanto a paz ordena a mente e clareia a visão.
E o verdadeiramente melhor sempre virá como consequência natural.
Um jato da luz no seu coração!!!!


Riva

79. O interior de tudo.

Todos pensam que a eterninade é um tempo sem fim. Mas, a eternidade é fora do tempo.
O eterno não pode ter tido começo. Senão não é eterno.
Na eternidade não há passado nem futuro. É antes do pensamento.
Na eternidade não há um vir a ser, não há sequer a possibilidade de expectativa. É popularmente denominada "A Graça", pelo alívio inexplicável que em si é.
A eternidade é realização do que é, do que nunca deixou de ser, que dissolve toda necessidade e, por consequencia, toda culpa, toda mágoa, toda dor.
A eternidade é paz, é luz. É o eu puro e simples, espírito de Deus em nós. É o interior que não é nosso interior, mas o interior de tudo.
É o que simplesmente é.
Eu Sou Aquele Que É.

Riva

78. Sobre astrologia e Saint Germain.

Aqueles que se apegarem tenazmente à sua Presença EU SOU, jamais deverão temer... - Saint Germain

A astrologia é um campo de mera crença. É como, quem torce para o Coríntians, dizer que seu time é melhor que o Flamengo. O indivíduo congestiona sua mente naquela configuração que pensa ter escolhido. Mas, apenas a pessoa foi condicionada a crer que seu time é melhor.
Observe que ninguém é corintiano ou flamengo por escolha própria, mas por imitação a um familiar mais velho ou a um determinado grupo ou tipo de mídia pelo qual foi influenciado. E assim é a astrologia; algo feito e não algo verdadeiro. A pessoa se deixa impressionar por uma idéia sem buscar enxergar o fundamento de simplicidade, de clareza e de verdade daquele pensamento. E passa a ajudar manter e constituir, com sua crença, aquilo que lhe foi proposto como verdade.

Mas, só o Ser Uno é a verdade, pois tudo está nele.

Com nos aquietarmos intimamente, em respiração consciente, tranquila e mais profunda, deixando vir a paz original do nosso eu interior, todas as dúvidas e confusões mentais se desfazem naturalmente em poucos minutos. E vemos, em seguida, que todo aquele mundo que parecia estar desabando sobre nós, com mil ameaças e conspirações, diluiu-se num nada, que realmente era. Um nada a que dávamos valor, que acreditávamos.

Pensamentos condicionados por crenças obstruem a dinâmica divina da vida.

A suspensão dos pensamentos pelo controle despretensioso da respiração, ou mesmo sem respirar e só abrindo o coração para a paz do ser - a Presença Eu Sou, como diz Saint Germain - quebra a dinâmica do condicionamento estagnante e temeroso feito pela crença. E assim começamos a sentir o simples eu, o ser real.
A vida não é o universo, o mundo, a natureza. Vida é consciência do ser. E de acordo com os limites da consciência fazemos o mundo, ou os mundos, que pensamos ver e chamamos de vida. Se não houver limitação não haverá mundos, só o Reino dos Céus, que é o nosso ser intrínseco.

Quanto mais simplicidade e clareza, menos limites, mais verdade.

A consciência não cessa. Se não houver consciência do ser, haverá consciência das limitações que impusemos ao ser sem limites. E, infelizmente, é nesta condição que existe o mundo. Isso só pode causar medo, necessidades de precauções e até desespero sem fim, pois estaremos vivendo o sonho de um mundo que fizemos, mas sem consistência real alguma. Por isso a eterna ânsia e incerteza do ego, que provocam sua inesgotável busca de felicidade na eterna ânsia de ter que fazer e conquistar para ser feliz.
Inclusive os planos espirituais são feitos pela crença. Estes tornam-se reais, porque são consciência, mas consciência limitada, contida presa, que, por estar estagnada, está sujeita a degeneração e necessitada de constantes revoluções para se manter. Há mundos inferiores e superiores, mas nunca há paz real nestes mundos, só no ser. É como se dizer que o dinheiro traz felicidade, mas não traz efetivamente, é apenas um paliativo que disfarça a eterna angústia daquele que se perdeu de Si Mesmo.

Só a abertura para o nosso ser intrínseco, é libertadora.

Enfim, quando nos abrimos, a luz retoma o controle e o melhor se faz por decorrência natural do restabelecimento da ordem divina da vida.
Quem não for capaz de confiar na fonte da vida do seu próprio ser, que paz e felicidade real poderá sentir? Este terá que rolar indefinidamente nas angustiantes buscas do mundo, até cansar e acordar um dia para a realidade do que ele sempre foi e jamais deixou de ser.
O Reino dos Céus está dentro de vós.
A luz cuida de tudo!
Felizes festas com um jato da Luz no coração para muita paz e boa fortuna entre todos!!!!

Riva

77. Um grande dia de Natal.


A mente de Deus cuida de tudo, sempre.
Frequentemente nos desgastamos com preocupações, mas isso nunca fez sentido.
Um grande dia de Natal para você, que não é muito diferente dos outros dias.
A mente pessoal é que faz a diferença, fictícia.
Tudo está no bom caminho, sempre.
A luz, que é a mente una de Deus, cuida de tudo, constantemente.
Um jato da luz no seu coração!!!!

Riva

76. O mundo está na mente.

O mundo está na mente e não fora de nós. É um sonho, fruto de uma auto-hipnose coletiva chamada egocentrismo. O fato de o mundo parecer mudar com a descoberta de novas tecnologias e novos conhecimentos, não quer dizer que esteja ficando bom ou melhor. É apenas uma troca de ilusão por outra. Fala-se emocionadamente em salvar a humanidade, mas raros sabem que não é preciso nada para se auto-realizar. O homem tem apenas que salvar a si mesmo da hipnose e não é trocando de ilusão que se chega à verdade. Essa realidade simples apavora as auto-arrogadas importâncias pessoais. Por isso inventa-se tanta teoria esperançosa de evolução e ascensão. Mas, para onde se deve subir se o reino dos céus está dentro de vós agora, antes de acharmos que pensamos certo ou que vemos qualquer verdade fora de nós?
Não há para onde ir se não for para uma ilusão que a mente colocou lá.
Sois deuses, mas, infelizmente, deuses ainda brincando de demônios de si mesmos.

Riva

75. A causa da felicidade.












Se um homem pensa que sua felicidade se deve a causas externas e às suas posses, é razoável concluir que sua felicidade deve aumentar com o aumento de suas posses e diminuir em proporção à sua diminuição. Portanto se é desprovido de posses, sua felicidade deve ser nenhuma. Qual é a experiência real do homem? É conforme esse ponto de vista? Em sono profundo o homem está desprovido de posses, inclusive a de seu corpo. E em lugar de ser infeliz é completamente feliz. Todo mundo deseja dormir profundamente. A conclusão é que a felicidade é inerente no homem e que não se deve a causas externas. Deve-se realizar o ser a fim de que se abra o depósito da graça completa.

Ramana Maharishi


74. Ricos e pobres.



É válido enfocar o aspecto da abundância na vida. Cada um faz seu mundo conforme as culpas que pensa que tem ou a visão clara de que não há nada a ver. Quanto maior a crença em culpas, maior o sofrimento, a miséria e a ignorância, mas, assim como o mundo, culpa é ilusão. Também a crença de que a abundância faz a felicidade e a realização do indivíduo decore de sua alienação mental.
A vida sempre acaba mostrando a ricos e pobres que nenhum é o que pensa ser e que nenhum está em vantagem ou desvantagem real.
Há tanto pecado na indiferença por parte dos ricos com relação ao sofrimento dos pobres, quanto há pecado por parte dos pobres ambicionando a ilusória felicidade dos ricos.
Deus não gosta de pobreza e também não gosta de riqueza. Sendo Aquele que É, gosta de ser o que É; Deus. Existe coisa melhor? E isso é o que cada um verdadeiramente é no coração do seu eu.
Basta abrir-se ao eu intrínseco, fonte infinitamente inesgotável da própria existência, e o Eu (a Luz) cuidará de tudo. Não se deve esquecer que o silencioso vazio infinito ordena o universo inteiro, porque não ordenará uma vida humana?
Assim a vida parece que prossegue, mas não prossegue, não vai a lugar algum por já ser o todo, plena em si mesma, no coração do eu de cada um. O que prossegue são nossas ânsias, se não as detectarmos. o que prossegue é a ilusão de que é preciso se preocupar, se teimosamente continuarmos nos negando a enxergar que não há nada a ver.
A Luz já cuidou de tudo!!!!

Riva


73. Qualquer um pode perceber.



Como qualquer um pode perceber bem, a luz, que é a vida intrínseca do ser, jamais nos deixa. Mesmo quando estejamos tomando uma medida enérgica. Aliás, ela nos deixa até mais enérgicos quando a situação assim o requer. E não ficamos enérgicos simplesmente por acharmos que temos razão. Acontece naturalmente e, passado o momento, tudo aquilo é esquecido.
Não há motivo para desespero. É inútil buscar soluções no mundo da mente, fora do simples ser que somos. Deus não tem nenhuma armadilha pronta para nós. Pelo contrário. Jamais algo que era para ser nosso foi perdido. O pensamento de culpa cega o alienado que se perde da realidade maravilhosa da sua vida interior. Jamais existiu uma última oportunidade. O estoque de oportunidades do supremo é maravilhosamente inesgotável. A vida verdadeira é eterna e sem limites. E assim também sua disponibilidade de oportunidades para todos, cada um de acordo com seu desenvolvimento. Por aí, veja você, se existe possibilidade de estarmos perdidos de alguma forma. Nos perdemos em pensamentos, mas é só pararmos por um momento e nos abrirmo em quietude interior para o coração do eu. A paz da luz, que está cuidando de tudo, nesse exato momento, elimina os pensamentos e nos livra do que quer que pareça que esteja nos prendendo. O que prende as pessoas são as crenças, os apegos a valores pessoais mesquinhos e o pacote de medos que as instituições, a que comumente sem ligam, as obrigam engolirem. Por isso as instituições têm pregadores. Para pregar os seguidores no medo, na fraqueza e na dependência. E por isso a dinamização não prega, pelo contrário, desprega.
Devemos nos despregar da cruz a que nos condenamos - com a arrogância e a presunção do nosso pretenso conhecimento - para podermos compartilhar livremente da realidade infinita do ser, sendo o que simplesmente somos em paz e alegria interior. E evitando pretensões para não criarmos novas ânsias.
A vida está fluindo agora, sem nos pedir nada nem requerendo atitude alguma de nossa parte. Não faz sentido não ficarmos em paz porque um pensamento de medo nos assaltou a mente. Basta enxergar as insanas fantasias da mente condicionada ao desespero como o que ela são. E voltar à paz. O ser permanece eternamente pleno e perfeito no coração. Respirar longamente, com alegria reconfortante, para nos refazermos em paz perfeita e gratidão à vida do eu puro e simples. E a luz cuida de tudo.
Um jato da Luz no seu coração para muita paz e boa fortuna, sempre!!!!



72. Fica quieto.


Fica quieto na tua fé Naquele Que te ama e quer te conduzir para fora da insanidade.
A loucura pode ser a tua escolha, mas não a tua realidade.

Um Curso em Milagres

71. É impossível...

É impossível que o Filho de Deus seja simplesmente conduzido por eventos exteriores a ele. É impossível que os acontecimentos que vêm a ele não tenham sido sua escolha. Seu poder de decisão é o determinante em toda situação na qual ele parece se achar por acaso ou por acidente. Nenhum acidente ou acaso é possível dentro do universo como Deus o criou, fora do qual não há nada.

Um Curso em Milagres

70. A luz dá o conhecimento?



Luz é apenas luz e nada mais.
A ilusão do conhecimento vem depois, fazendo a incerteza, o medo, a presunção e a arrogância, nesta ordem.
Na alegoria bíblica, foi o conhecimento que expulsou Adão do paraíso quando este comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Repare que a palavra ilusão vem de luz. I-LUS-ÃO. E é o que o conhecimento faz. Faz da luz uma mentira. E coloca o iludido buscando a felicidade e a realização - que é a própria realidade infinita do seu ser - em aventuras de conquistas fora de si.

O que sei é que nada sei.

A luz é tudo e já cuidou de tudo.
No mundo a luz é paz no coração, acima de tudo; não apenas paz entre os homens. A paz entre os homens pode ser muito bem fingida. E infelizmente o é; frequentemente velando interesses egoístas.
Aquele que tem a paz no coração torna-se uma luz no mundo e nem precisa preocupar-se com ser bom ou pacífico, pois já o é. Não importando eventuais atitudes enérgicas que tenha que tomar em favor da clareza e da lucidez, sua atitude é oriunda da verdadeira paz, que elimina a dúvida.
Entre os homens o que mais há é mentira e presunção, em quase todas as áreas. Há os que mentem mais e os que mentem menos e, é claro, que os que mentem menos são menos maus. Mas, a mentira é condição obrigatória da existência separada.
Infelizmente, existir é mentir.
Só a vida que dá a vida é verdade. E esta é nossa condição intrínseca, única, infinita, sem limites, no coração do eu.
Um jato da luz do ser na tua mente, agora!!!!

Riva

69. Revoluções.

Já imaginou se a água dos rios não saltasse nas quedas e cachoeiras?
Veja que se inicia uma revolução quando ela se precipita. E, quando se asserena nos grandes lagos ou oceanos, descobre sua grandeza e que não poderia ter sido diferente. Assim é o curso da vida.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

68. Sobre os sinais de um derrame.



O sinal de derrame - e de todas as doenças - é um só. É a mente quem nos dá. E podemos saber agora.
Se neste exato momento não podemos respirar longa e confortavelmente, com satisfação. Se sentimos o corpo duro, como que empedrado por dentro.
Se não conseguimos fazer retenções longas da respiração, soltando o ar com bastante alívio, sentindo assim uma verdadeira gratidão à vida que floresce do nosso ser, fazendo o corpo como que se expandir em sensação de leveza interior.
Se não há paz no coração. Se há muitos pensamentos na mente, sobre o que foi, sobre o que supostamente fizemos de errado, sobre o que achamos que precisa ser feito, sobre como deveria ser a vida ou as coisas, ou sobre o que de repente pode acontecer.
Se há síndromes conspiratórias do destino contra nós assaltando-nos constantemente o pensamento. Se achamos que somos apenas este corpo que vemos no espelho. Se não há uma percepção mais sutil, simples e clara internamente de si mesmo.
Se não vemos o tanto que pensamos inutilmente o tempo todo, alguma reação anormal poderá acontecer por decorrência natural do torpor mental a que nos relegamos. Com isso a fisiologia poderá entrar em colapso para nos forçar a enxergar melhor a vida como nós mesmos e não como algo exterior. Terá sido como uma represa armazenando mais água que do que poderia suportar. E o eu transbordaria sobre o ego em favor da nossa própria salvação como ser uno e não como uma coisa a mais separada das outras.

Toda doença é um processo de cura da alma.

Aprenda a parar para dinamizar-se, para entrar em harmonia com a ordem divina da vida, como ensina o Momento da Dinamização, por exemplo. Há outras práticas, também eficazes, mas em princípio todas a mesma. Porque, se deixarmos a responsabilidade da vida, que vem do nosso ser intrínseco, unicamente nas mãos de técnicas exteriores estaremos correndo o risco de - se não morrermos - ficarmos como um daqueles carros que sofrem um acidente violento. Poderá ficar "aparentemente" bom depois da reforma, mas - com a performance original totalmente comprometida - sempre apresentará algum defeito nos deixando a pé e sempre precisando de reparos.
Dê valor à sua luz interior, pois só a luz sabe como cuidar verdadeiramente de tudo.

Riva

67. Significados.



Costumamos dar grandes significados às coisas e ao nos decepcionarmos culpamos as coisas e não o excesso de significado que demos àquilo.
Tudo, de coisas a pessoas, só pode ser o que simplesmente é.
Por isso a vida se torna tão complicada.

Riva

66. Quem vê faz.

Quem vê faz a situação, do modo como se digna enxergar.

Riva

65. Fatos não são verdades absolutas.

Em todas as situações não se esqueça de lembrar que a luz sempre está cuidando de tudo. A luz cuida de todos os aspectos, não importando com que aparencia as situações se apresentem. Fatos não são verdades absolutas, são meras aparências, são sombras que os conceitos fazem na projeção da ilimitada luz interior de cada um ao fazer seu mundo. Ninguém nem nada é o que parece.
O que parece, só parece.
Só o que é, é.
Podemos ficar em paz se não dermos tanto crédito às fantasias com que nossas análises, normalmente cheias de culpa e medo, vestem os simples fatos da vida.
Só a luz é.
E cuida de tudo sempre!

Riva

Um jato da luz no seu coração!!!!

64. O nome de Deus.

O nome de Deus é Eu Sou.
Não é Eu Fui ou Eu Serei.
Tampouco é Eu Posso Ser ou Eu Devo Ser.
E muito menos Eu Tenho Que Ser.
O que você é ainda tem que ser?
Como, então, você está aí?
O que você pensa que é, é um pensamento que surgiu no que você é.
Isso não é você.
Isso faz de você uma falsa entidade pessoal e de Deus um falso outro ser.
Como, então, não ficar louco acreditando no que pensa?
Respire longa e confortavelmente a peito aberto.
Sinta a intimidade do corpo em paz e quietude interior.
Deixe a paz original do eu abençoar sua vida.
A luz cuida de tudo!

Riva

63. Pare.



Pare!!!

Não será mediante conclusões que você se conhecerá.
Através delas apenas poderá se distanciar cada vez mais de sua realidade infinita trocando uma idéia por outra. E por mais sutil e bela que possa ser a idéia de si mesmo, ela nunca é o que você é, pois antes de pensar você já existia. Assim como o mapa não é o caminho, a idéia não é a coisa.

Pare... espere um pouco respirando lenta e confortavelmente. Várias vezes ao dia faça isso.

O que é você não irá te deixar na mão e nem nos colocou aqui para consumirmos objetos criados pela nossa ânsia de alcançarmos a felicidade trocando uma ilusão por outra.

Pare... espere... alguns minutos, o quanto puder, toda hora. Observe que aqueles que teimam em não parar a vida os para.

Reserve um pouco de si para si mesmo em vez de entregar-se esfomeadamente ao mundo o tempo todo. Dê-se um pouco da vida que faz seu coração bater sem você querer e seu dedo cicatrizar sozinho quando se corta.

MAIS QUE DEUSES, SOIS O PRÓPRIO DEUS CRIADOR DELES!

Quem limita o ilimitado poder intrínseco do eu é o pretenso e restrito poder do temeroso ego.
Assim como a mina não gerou a água e apenas a deixa fluir, o conhecimento humano não pode gerar o poder; apenas permitir que ele seja.
O poder infinito gera também o conhecimento, mas o que você conhece só pode gerar o que você conhece. Esqueça o que pensa que sabe e...

Pare!!!

A verdade não tem limites, só a ilusão.
Abra-se para poder infinito do seu ser intrínseco e deixe que o SILÊNCIO mostrará o que te é cabível a partir do que você verdadeiramente é e não apenas do que acredita que seja.
Nunca te ocorreu que talvez você possa estar pretendendo muito numa área que não tem nada para você e pretendendo pouco onde o universo inteiro o aguarda?
Só o eu sabe de si.

Muita paz e um jato da luz no seu coração!!!!

Riva

62. Perdão e espírito santo.

Nunca diga nada de sua vida a ninguém. Isto, não para guardar segredo sobre seus problemas ou porque ninguém tem condição de avaliar sua situação e ajudá-lo efetivamente, mas, simplesmente, porque o mundo e a sua própria pessoa, como você os vê, não são reais. Toda visão individual, pessoal, é mera projeção de culpas que o ego faz sobre o mundo para validar sua existência separada como um ser diferente dos outros. A maioria dos pensamentos, da mesma forma, acabam sendo meras projeções destas culpas fictícias para nos manter reféns do medo, que aniquila as forças para reagirmos e nos abrirmos à visão real do espírito santo, o eu puro e simples, destruindo assim nossa crença absoluta no mundo da ilusão. Por isso a divindade hindu Shiva, que corresponde ao espírito santo na trindade cristã, é chamada de destruidora; por aniquilar a existência da entidade pessoal, denominada ego pela psicologia.

As outras pessoas também, presas à auto-hipnose pessoal em rede, vêm e avaliam o mundo e a si próprias desta mesma maneira insana. Portanto, quanto mais silêncio e perdão aplicarmos, acima de tudo a nós mesmos, por praticarmos esta visão perniciosa, maior possibilidade estaremos nos dando à visão do espírito santo neste mundo ilusório em que acreditamos que existimos absolutamente.
Perdoe tudo que você assiste no mundo e em seus próprios pensamentos, não por querer ser bonzinho, mas para enxergar a insanidade e a ilusão de tudo que parece existir à nossa frente. O louco vai para o hospício por acreditar nas ilusões do seu mundo mental e nós pensamos que estamos neste mudo chamado planeta terra por darmos valor unicamente na existência do corpo pessoal aniquilando a consciência única.

É assim que caímos do paraíso, do reino dos céus, que é nossa vida interior, o simples ser, o eu intrínseco. Estamos caindo agora mesmo, quando valorizamos o ego, e podemos voltar agora perdoando-nos pelas culpas que colocamos nos outros por não querermos vê-elas em nós.
Não há culpa. Você não é culpado. O outro não é culpado. Apenas trata-se de um jogo pérfido da entidade pessoal - na qual alienadamente nos deixamos constituir - para continuar existindo como separada dos outros, insuflando-nos ações sempre baseadas em avaliações de fatos passados, cegas à visão clara e simples da situação em que nos encontramos.

Lembre-se, Deus é onipresente e não onipassado.

Em perfeita paz e lucidez a única coisa que temos para projetar é luz. Somos luz, tudo é luz. Nessa situação age o eu real em lugar do ego.
Dê valor à sua luz interior projetando-a sobre o outro fazendo-o sentir-se também luz projetando também a sua. Perdoe-o, ame-o, seja quem for. Nenhum ego sabe o que faz. É um robô, uma entidade remotamente controlada pelas insanas forças maiores que mantêm a ilusão.

Salvamos o mundo salvando-nos da ilusão da culpa projetada para a projeção natural da verdade da luz que somos, sem intenção. E que “seja feita a vontade do pai”.
Isso não é um trabalho tão fácil de se empreender de começo, por causa dos condicionamentos da mente – condicionamentos não são nada mais que nossa crença e nosso apego ao que pensamos que sabemos - mas é perfeitamente exeqüível. Mas é o único trabalho que nos libertará da eterna necessidade insaciável de ser feliz, revelando-nos que estamos dentro na própria fonte da felicidade: o eu real, sou seja, o eu puro e simples.

Tudo pode começar com o perdão e o simples pedido, ao espírito santo, diante de qualquer situação de dificuldade: DECIDE POR MIM.

Riva

61. Jogue tudo fora.

Em termos de auto-conhecimento, jogue tudo fora. Não reavalie nada. Esqueça o que pensa que sabia e não aprenda mais nada, para poder ter paz. Quem pensa que sabe sempre pensa que tem que fazer alguma coisa para melhorar-se. E não tem. O melhor é o simples ser. E isso não precisa ser feito. Já é.

Riva

60. Liberdade.

Liberdade não é poder fazer o que se tem vontade.
Liberdade é não precisar fazer.

Riva

59. Deixa a vida me levar.



Riva, pelo que entendi, não devo me preocupar com nada e deixar que a luz me conduza, tipo “deixa a vida me levar”...


Veja bem, M. Você pode se preocupar. Preocupou-se até agora. Mas, em que resultaram as preocupações? Observe que as soluções efetivas se dão sempre de maneira “inesperada”. Assim é a vida, que não sabe de nós pessoalmente. Isso nós inventamos e é problema nosso. O indivíduo - se quiser parar de sofrer - que procure saber da vida. Afinal de contas, “o que sou eu”?
Podemos forçar algum resultado, mas - observe a vida de todos - esses resultados vêm sempre acompanhados de graves contra-indicações que nunca deixam de se apresentarem mais tarde jogando tudo na estaca zero novamente.

Pouco adianta a Fênix ressurgir das cinzas. Se não despertar para a realidade do ser, irá se queimar novamente.

Como tudo nesse mundo, a afirmação “a luz cuida de tudo” também é relativa. Ela tem o efeito de simplesmente dissolver a ansiedade com relação a resultados negativos. Pode ser qualquer afirmação com esse sentido. Entende?
A luz não conduz e nem a vida leva ninguém. A luz já cuidou. Pois a vida é só o que é; nunca o que será. O que será é apenas um pensamento. Então, ninguém tem que ir a lugar algum. Repare que você pode estar dentro de um trem bala a 500Km/h, mas apenas fica como fica o tempo todo. Mesmo com o corpo em movimento você, em si mesma, está sempre como que “parada em si”. Perder-se desse “si mesmo” é a causa de toda a alienação que domina a loucura do mundo. E essa é a única simples e verdadeira realidade. O QUE É.

O que vai e vem é a mente, fazendo espaço, tempo, tudo mentirosamente. Nós apenas somos e nada mais.

Espíritos e seres extraterrestres dizem vir de outras esferas relatando fatos de 2.000 anos atrás ou prevendo acontecimentos futuros, mas os médiuns e estes próprios seres não observam que eles mesmos apenas estão sempre como simplesmente estão. Apenas podem ser o que são. O resto é fantasia.
A mente pessoal sonha sem parar, tira o indivíduo do ser, da sua realidade infinita, sem limites, e o coloca perdido no universo onírico do eterno vir a ser que nunca terá uma solução efetiva. A menos que se pare de pensar. E esta é a questão. Qualquer um pode começar a enxergar os pensamentos como a loucura que são.
Por isso a luz não conduz e nem a vida está levando ninguém.
Todos sonham, esperam e acreditam que podem ser. Mas no final só podem ser como simplesmente são. Viajam a mil lugares, em sensações e pensamentos, mas no final tudo passa e o infeliz sonhador é sempre obrigado a encarar o que ele é simplesmente. E se não souber sentir a maravilha disso se entrega novamente à insana busca de novas falsas vitórias.

Como você está, é o que você é. Apenas busque a fonte do ser, em si mesma, agora, e ela não te negará a liberdade que sempre foi sua e você sabia. Mas estava impedida - pela crença - de assumir essa maravilha suprema simplesmente. Você não irá se tornar outro ser, apenas assumirá o que simplesmente é. E isso dá uma paz e liberdade interior maravilhosas, para sermos interiormente felizes e cuidarmos do que temos para cuidar sem precisar pretender nada, pois o melhor já vimos que somos. Do que mais o homem precisa?
Um jato da luz no seu coração!!!!

Riva

58. A realidade da vida.

Está claro que a vida não é como pensamos que a vemos. Basta assistir o vídeo abaixo e ninguém em sã consciência, depois de assisti-lo, poderá deixar de questionar seriamente se este mundo é real mesmo ou uma ilusão de óptica da hipnose coletiva chamada humanidade, como afirma a teoria quântica. Na verdade, trata-se uma sub-espécie sonambúlica, arrogante e presunçosa.
Não há por que acreditar em nada piamente e nem levar as coisas tão a sério. A vida não precisa das decifragens do entendimento humano. Basta enxergar o óbvio e fica tudo claro. O processo de intelectualização deve ser sempre descartado, uma vez que “a vida já é” - apesar de nós mesmos - e dever ser aceita com a maior abertura interior e simplicidade. Infelizmente, ainda domina a regra comum da inteligência humana que diz “Se podemos complicar, para que simplificar?”.
Podemos relaxar, sentir a força da vida maravilhosa que emana de nosso ser intrínseco e deixar a luz, a própria vida, cuidar de tudo. E o necessário virá por decorrência natural. Não há o que temer. Observe a natureza. A vida, agora, é muito mais generosa do que esperamos, por mais otimistas que sejamos.
Estragamos tudo, quase sempre, querendo que as coisas sejam do nosso modo e aconteçam estritamente dentro do limite dos nossos zelos, valores, significados e do que achamos que podem suportar nossos melindres.
Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Uace_KEglag

Riva
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57. A vida.

A vida é a vida.
É o que é e não o que se busca.
O que se busca é doença.
Haja visto o fim natural natural do que o homem pensa que ele é.
Respire, profunda e confortavelmente, em paz, simplesmente.
E deixe a luz ordenar tudo.
Quem disse que Deus está menos em você, agora?

Riva

56. Valorizamos muito.



Valorizamos muito.
E valorizamos errado.
Mas, a fonte da vida, a paz original do eu - que chamo alegoricamente de luz interior - não valorizamos.
E, pior, sufocamos a paz original do eu com valores pessoais e sociais, com crenças temerosas, sonhos, esperanças vãs e expectativas alienadas que nos isolam totalmente da paz do eu.
Devaneios filosóficos, místicos e espirituais nos levam a uma eterna sensação de dependência e necessidade de um sem número de coisas absolutamente desnecessárias enchendo nosso coração de mágoa, decepção, doença e uma única expectativa real de morte. Infelizmente essa tem sido a realidade vivida pela a maioria das pessoas.
E novas fantasias são ofertadas todos os dias por todos os setores da da sociedade e da mídia, mas o resultado já é conhecido: mentes ocupadas demais, como cães correndo eternamente atrás do próprio, sem tempo para si mesmas intrinsecamente.
Quem puder deve abrir o olho para enxergar o óbvio em vez de buscar enxergar mundos e níveis de vida ideais que colocam as pessoas a sonhar com fantasias inalcançáveis empanando mais ainda a consciência da real maravilha da vida que é a simplicidade do ser no coração do eu.
Não precisamos e nem podemos mexer no mundo nem nas situações, mas podemos nos dispor a enxergar com clareza cada vez maior a simplicidade do que está à nossa frente e fazemos questão de não ver.
Mudando a visão tudo é mudado e percebemos que o mundo, como pensamos que o vemos, é impossível de ser mudado. Todo mundo está tentando mudá-lo, mas o resultado é sempre o mesmo que vemos, mostrando do que os cuidados do homem são capazes: troca de um sonho por outro, para sempre recomeçar tudo novamente em um processo de ânsia interminável.
E a paz fica sempre para depois.
Só a paz do eu - a vida da vida de tudo que existe - cuida de tudo e dissolve toda mágoa, toda dor e toda sensação de fraqueza e necessidade.
Paz simples, silêncio, quietude interior: esta é a verdadeira, única solução divina.
E... "deixai os mortos enterrarem seus mortos".
Como cuidaremos do mundo e dos outros se nem de nós mesmos pudermos cuidar efetivamente?

Riva


Conheça o Momento da Dinamização: http://rivaldoandrade.blogspot.com/2010/04/momento-da-dinamizacao.html

55.

Se nunca se experimentou, pura e simplesmente, experimente-se.
Quem disse que Deus está menos em você?


Riva

54. Sobre o certo, estável, que não se abala.

É muito relativo o conceito de estável. Certo é o que é, não o que tem que ser. O abalo é natural. A dinâmica da natureza é abalar-se. Terremotos, vulcões, furacões, um animal estraçalhando o outro para poder se alimentar, uma planta sufocando a outra para poder ter um lugar ao sol. E só o homem não quer se abalar. Quer mostrar um ego equilibrado. Mas, isso é impossível. O que há é muita presunção e nenhuma realização. Só pode haver equilíbrio onde há desequilíbrio.
Podemos relaxar e ficar em paz como simplesmnte somos.
É assim que é.
Não precisamos nos culpar por nada nem ser de jeito algum além do que somos.
Com quem combinarmos, iremos combinar, com quem não combinamos não iremos combinar.
E daí?
A luz cuida de tudo de qualquer jeito!
Podemos ficar em paz de qualquer jeito.
A paz, no íntimo do ser, jamais nos abandona. Mesmo desesperados, lá está ela.
Basta voltar.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

53. Sobre o livro Um Curso em Milagres (UCEM).

Olá, amiga. Sua mente não está mais elétrica. É que ela estava entorpecida e agora - com o desentorpecimento - você sente a eletricidade da vida. Mas não traga isso para a mente pessoal. Não queira viver isso. Isso é a vida do ser simplesmente se plenificando e não tem nada a ver com o que pensamos que somos, com nossa importância pessoal. Somos verdadeiramente inúteis e incapazes quando se trata de realizar a verdade do ser. O que está te acontecendo é motivo de paz e alegria em quietude. Viva isso interiormente em vez de trazer para o mundo. Se trouxer isso para o mundo as pessoas não vão entender e tudo ficará mais complicado ainda. Portanto, só nos resta ficar sempre em paz, cuidando do que já temos para cuidar, sem pretensão e sem viajar na maionese do engrandecimento pessoal. Mesmo em atividade tente manter-se sempre aberta ao silêncio do eu. A paz fará você sentir mais intrinsecamente seu corpo, seu ser, e sentir a vida e suas aparentes coisas com mais naturalidade, com mais calma e mais quietude natural. Sem pretender se aperfeiçoar nem corrigir erros do passado. Isso não existe. É pensamento.

As inquietações fazem parte do circuito. Não se preocupe com isso. Tudo já passou e “só o que é, é”. Entende?

Cuidado para não fazer do UCEM um exercício militar ou um repertório de ladainhas a serem repetidas a toda hora. O objetivo da vida é clareza e não repetição alienada. O UCEM é um livro mediúnico escrito para quem tem olhos. Mas a maioria não tem olhos e faz dos exercícios um terço diário. E não é por aí. Olhando superficialmente, com os olhos da atual cultura, o UCEM é uma religião. Foi escrito para corrigir os erros do cristianismo e consolidar o ego de Jesus como salvador. O que tinha prometido voltar, voltou. Por isso ele fala tanto sobre o ego. É um livro de evidência de ego. Você deve antes enxergar o ego para aprender a se livrar de suas malhas. E como só se combate o que está mandando é preciso cuidado para não querer vencê-lo, pois assim estaremos simplesmente atestando sua hegemonia. A psicologia não percebe isso. Mas o ego é só um pensamento e nada mais. Volte à fonte sempre e fique em paz. Tentar corrigir é valorizar a ação individual como capaz de melhorar alguma coisa. E aí está, novamente, a sabotagem do astuto ego comandando.

O conflito aparentemente acontece porque antes você vivia totalmente inconsciente do mecanismo da mente pessoal, contra o ser. E agora você começa a enxergar isso. Mas não se preocupe com isso, também.
Você não tem que sentir o UCEM, não tem que entender a mensagem dele. Isso é problema de quem se deixa envolver por isso. A menos que você queira. Temos apenas que ficar em paz, viver a paz original do eu, e para isso não é preciso de nada. Qualquer coisa que se faça nos tirará da paz. Essa é a lição fundamental. Inclusive o UCEM fala isso mais de uma vez em suas páginas: Você não precisa de nada. Deus só fez você. Não há mundo algum.
Mas ninguém enxerga isso na leitura. Preferem centrar suas atenções no sonho feliz e no perdão, que é uma tentativa de salvação do ego, de novo. Chega a ser cômico.
Mas, tem muita coisa boa no UCEM. É um livro revelador que merece atenção, pois pode atender necessidades íntimas de muitas almas, em diferentes níveis de desenvolvimento.

Ficou claro, então, que a responsabilidade da nossa paz e do nosso des-cobrimento íntimo está só nas nossas próprias mãos? E a tarefa é tão simples que chega a ficar dificíl: esquecer tudo e não aprender mais nada. Infelizmente, isso verdadeiramente apavora nossa arrogância pessoal. Mas, se Você não precisa de nada, se Deus só fez você e se Não há mundo algum, o que resta a fazer além de cuidar da vida em paz sem necessidade de se meter a evoluir ou ser perfeito?
Não deixa de ser divertido assistir o jogo que a importância pessoal arma constantemente para sabotar a maravilhosa liberdade da realidade infinita do ser.
Não se deve acreditar.

Riva

52. Repondendo a um comentário.

Bom dia, Rivaldo.
Só tenho a agradecê-lo pelas mensagens e pela sua nobre amizade.
Felizmente, ou infelizmente, nada tenho a acrescentar, pois me sinto leiga no assunto.
Muita luz a você meste coração já tão iluminado!
Abraços.
M.


Olá, M. Veja bem. Se não há o que acrescentar é porque sentiu. Repare que é um sentir mais que sentir. Isso é ótimo porque é "realização".
A vida é a vida, não o que se pensa sobre. O que se pensa "sobre" é colocado em cima dela, sufocando-a, fazendo morte. Quem não sente quer entender. E é o pretenso saber, ou querer saber, que não deixa a paz permanecer. "Respeite o simples ser".
Repare que as palavras da Dinamização geralmente desmancham em vez acrescentar.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

51. Você não é.

Você não é.
Não houve passado e nem haverá futuro além da insanidade existencial separada do resto.
Antes de aceitar a si mesmo e ao outro, como pensa que são, veja que por trás desse ego pretensamente justo e bom não existe nada mais que uma vontade enorme de continuar sendo o que não é. Um ser incerto e limitado buscando realização no que o fez perder-se de si e não na paz maravilhosa do próprio ser em si. Como se Deus estivesse mais no outro que em você e a segunda pessoa tivesse surgido antes da primeira.
Antes de aceitar ou rejeitar veja que você não conhece o significado verdadeiro de nada e que vive valorizando o que, na realidade, nunca teve valor algum. Conheça antes "o que" é você, afinal de contas.
Aquiete seu coração, tire os significados de cena e entregue à paz original do seu eu a solução e o alívio, em lugar de buscar soluções na sua pretensão de saber como devem ser as coisas e as relações só porque lê alguns livros que considera especiais.
Começa a conhecer a si mesmo aquele que assume que o que ele pensa ser e saber são apenas pensamentos; mentiras e nada mais.
Aquiete-se na paz do eu e sinta a solução surgir como num passe de mágica. Se nunca se experimentou, pura e simplesmente, experimente-se.
Quem disse que Deus está menos em você?

Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

50. O que precisamos.

É de nada que cada um de nós precisa. O mundo já oferece demais. Já observou que a luz é nada diante do mundo? Não a tocamos, nem tomamos posse dela. Mas só nela enxergamos.

Riva

49. Religião.

Religião é a ligação do indivíduo com o ser. Na realidade não é ligação, é abertura ao simples ser. O problema é que as pessoas escravizam o ser ao ter e ao fazer. E fazem das manias, dos costumes sociais e das predileções culturais sua religião. Escolhem a religião dos alienados e acham que só os religiosos é que têm religião. Religião é tudo aquilo que você acredita que poderá fazê-lo feliz. Podemos buscar a felicidade em outro e, eventualmente, até encontrá-la. Mas a felicidade não vem de fora. Vem sempre do próprio eu.

Riva

48. O único sacrifício.



Tudo neste mundo é entretenimento. Os que dizem sofrer, se entretêm com isso acreditando que o sofrimento autoimposto, de alguma forma, os glorificará. Esta é a herança que o cristianismo nos deixou. Um pacote de falsas culpas e obrigações que nos obrigam a engolir eternamente, mas a luz não sabe de nada, ao nos voltamos para ela tudo se dilui instantaneamente. Nos livramos de toda dor e sofrimento com que nos condenamos com os pensamentos condicionados pelo sistema que controla a loucura do mundo normal.
Quando nos voltamos para a luz vemos que esta entidade sofredora, que arduamente cultivamos, era apenas um luxo do equivocado conhecimento da vida que nos passaram a família, a sociedade, a educação, a religião e todo o sistema de consumo, enfim.
A verdade da vida jamais se negou a ninguém, é eternamente pronta a entregar-se a nós, absolutamente e sem nenhuma reserva, em qualquer momento presente que nos dispusermos para nós mesmos. Pode ser agora. Basta enxergarmos que não temos obrigação real alguma com relação a nada que qualquer tipo de culpa nos acuse.
Importância pessoal é sinônimo de mentira e sofrimento, de eterna dissimulação de mágoa e decepção infindáveis que para nos manter presos nos engana com sonhos e esperanças de renovação. Mas, renovação da idéia de si mesmo, da mentira do ego, da mágoa, da dor e da decepção, novamente.
O novo não está chegando, é o que é, que não está por vir a ser, não precisa de lembrança alguma, não tem limites, nunca passa, se desgasta ou cai de moda. Não virá depois.
Pensamos que pensamos. Pensamos que lembrar é pensar, este é o grande e fatal equívoco.
O pensamento é de Deus, do eu, é fresco e jamais tem relação alguma com qualquer coisa que nos foi ensinada ou acontecimento que possa ser lembrado, relacionado. Por isso os gênios surpreendem, porque seus pensamentos são vivos e não lembranças. Enquanto o homem comum, compromissado, repete, o gênio cria. E por isso se diz que Deus é onipresente e não onipassado ou onifuturo, Deus é o eu, que não se repete porque nunca deixa de ser.
O único sacrifício que temos que fazer na vida é nos despojarmos absolutamente das idéias com que bajulamos nossa suposta importância pessoal, como indivíduos, e aquietarmo-nos para sentir a maravilhosa paz original do nosso próprio eu intrínseco, abrindo-nos para ela sem buscar nem querer nada, nem analisar ou conceituar isso de forma alguma. Esta abertura íntima para si mesmo, que é a verdadeira não ação, pode ser vista como um sacrifício, dado nosso vício de pensarmos sobre tudo, nosso vício de constantemente lembrar de algo.
Repare que nos momentos em que sentiu uma grande paz e felicidade interior você não lembrava de nada e saiu da paz ao se lembrar de algo.
Nossos supostos pensamentos só atrapalham, não fazem mais nada.
Não somos nada, só Deus, o coração do nosso eu puro e simples, é, e só a luz do eu cuida de tudo verdadeiramente.
Não tenha medo, deixe a paz original do eu invadi-lo agora e solucionar tudo. Cuide do que parece que tem para cuidar com o mínimo de pretensão possível, sem nenhuma pretensão melhor ainda, pois quem cuida mesmo, efetivamente, de tudo, é a luz.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

47. Projeção.

Ao julgarmos uma pessoa sempre a imaginamos como nos vemos a nós mesmos. Só imaginamos que uma pessoa é capaz de fazer aquilo que fazemos ou temos vontade.
Fora de nossos limitados parâmetros não somos capazes de imaginar um outro mundo. Por isso não há nada mais legítimo a se fazer na vida que aquietarmo-nos, sempre que pudermos, como simplesmente somos e nada mais.
Só encontrando a verdade, por trás do que pensamos ser, encontramos que o outro também não é nada daquilo que pensamos. E o mundo torna-se outro.
Não é a nossa pessoa, a humanidade ou o mundo que têm que ser melhorados, mas quem vê.
O mundo melhor está dentro nós e tão melhor fica quanto mais nos abrimos para a sua paz essencial, pois a Luz já cuidou de tudo e absolutamente não precisa de nossa interferência individual em área alguma.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

46. O medo da paz.



Todos temem a paz. Buscam virtudes, felicidade, amor e até Deus por medo da paz. Como se Deus, sendo ONIPRESENTE, estivesse em algum céu fora de nós e não fosse nosso próprio "eu interior", por assim dizer. Como se Deus não fosse o fundamento do nosso ser, mas nos tivesse feito de fora de nós. É impressionante esse pensamento absurdo ser considerado normal.

Riva

45. Seja dia ou seja noite...



Seja dia ou seja noite, a vida é sempre agora.
Assim como o sol, que nunca deixa de brilhar atrás das nuvens, a paz original do eu nunca cessa de brilhar em nosso coração. Nos agracia com lucidez e clareza mental, em alívio instantâneo, quando nos entregamos ao maravilhoso silêncio original do ser. Não importa a situação em que nos achemos.
Em vez de ficarmos conjecturando sobre desgraças possíveis ou salvações vindouras, podemos parar um pouco silenciosamente, numa respiração confortável e gostosa, permitindo-nos este momento de auto-alívio.
Só nos salvamos na paz original do eu.
Só o eu, puro e simples, é o caminho a verdade e a vida, ninguém se liberta senão em si mesmo.
Não temos que ser nem saber nada. Temos apenas que não ter medo de ser o que intrinsecamente somos. Um ser verdadeiramente sem limites e sem compromisso com nada.
É o pretenso saber das coisas que nos escraviza e fabrica o medo.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

44. Um conselho simples.



Não importa o erro que você pense que tenha cometido. Antes de se culpar, pare um pouco e avise a si mesmo: A LUZ CUIDA DE TUDO. E alivie-se na paz da Luz.
Quem nos julga somos nós mesmos. A Luz não sabe julgar, é a vida naturalmente criadora do eu e só sabe aperfeiçoar qualquer situação. A condição da Luz é só esta e fez esse universo a partir do nada. O que não poderá fazer?
A vida não depende de nós nem espera nada de nós, apenas corrige tudo, constantemente. Veja um exemplo simples; uma fratura qualquer de ossos. Basta imobilizar aquela parte e o corpo se corrige por si mesmo, naturalmente, sem pedir e sem precisar agradecer nada a ninguém.
Aprenda também a se proteger das precipitações e ansiedades da nossa suposta importância pessoal, que pensa que pode fazer algo por si mesma, independente da fonte de onde surge.
Quando pensar que errou, apenas pare um pouco, respire profundamente, em quietude interior, deixando fluir a paz original do eu, e avise-se que A LUZ CUIDA DE TUDO. Mantenha-se por um momento nessa paz.
Infelizmente vivemos esquecidos disso. Mas, tente, experimente e verá o resultado.
Depois me diga.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

43. Ameaça fatal.

Por causa da mente ilusória que desenvolveu, a espécie humana tem uma atração mórbida pela mentira. Tudo que destrói os valores e significados ilusórios que tanto lhe atormentam a existência, tudo que propicia o retorno da consciência, da fantasia pessoal para a realidade sem limites do ser, a mente medíocre, compromissada e temerosa enxerga como uma ameaça fatal a si mesma. E inventa metas e obrigações humanas, religiosas e espirituais a cumprir - a título de nobreza - para justificar a mentira de si mesma que pretende continuar exibindo como verdade. O pior é que a consciência simples de si mesmo é realmente uma ameaça. Mas uma ameaça da verdade que naturalmente faz desvanecer a dor e a mentira. Uma ameaça que dá, em troca do aprisionamento da mente individual à idéia pessoal e incerta de si, a liberdade indescritível da auto-realização suprema em si mesma, além do tempo e do espaço, que o alienado tanto busca onde nunca irá encontrar.
Sois deuses, mas, infelizmente, brincando de demônios de si mesmo.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

42. O tempo é um pensamento.


O tempo é um pensamento apenas. A vida é sempre o que simplesmente é, plena, divina e maravilhosa. Nos esquecemos disso, perdidos nas expectativas. Mas basta só parar simplesmente, relaxar os ombros, abrir o peito respirar com conforto e satisfação e deixar a paz fluir do nosso ser intrínseco. E todos os anos, meses e dias desaparecem, como num simples passe de mágica, libertando nosso coração da ânsia constante que domina e massacra a vida neste mundo, a ponto de nos fazer viver sempre querendo e esperando alguma coisa, sempre insatisfeitos e raramente conscientes da onipresença da Luz que cuida de tudo no coração do eu.

Riva

41. Ansiedade.


Evite combater a ansiedade. Veja-a, sem querer fazer nada para se melhorar e ela acaba diminuindo naturalmente.
Apenas veja o mundo, sem se julgar, sem querer ser perfeito, competente, bom, elegante, equilibrado, transparente, justo, sensato, honesto, etc... Querer isso é uma forma de ansiedade e é aí que começa todo o problema. É aí que a religião, a sociedade e a família colocam culpas em sua consciência e começam a manipulá-lo.
Toque seu barco em paz, como puder, de qualquer jeito e deixe a Luz cuidar de tudo. Por suas lições, inevitavelmente, todos terão que passar.
A vida não te julga, só se dá a você, sem limites. Quem te julga a toma de você, se você levá-lo em consideração. E o ego é quem faz isso.
Siga seu caminho como puder, sem achar que sabe como deve ser. Deixe a Luz cuidar de tudo e consertar o que você pensa que fez de errado. Só ela sabe o que é certo, só ela conserta e só ela cuida direito.
Um jato da luz no seu coração!!!!

Riva

40. Fazer da vida algo especial.


Não é preciso fazer da vida algo especial, isso é ansiedade.
A vida já está aí, fluindo por tudo a partir do nosso Ser e até apesar de nós mesmos.
Tudo vem por acréscimo na justa medida do desenvolvimento de cada um.
A Luz cuida de tudo e já nos liberta do bem e do mal, basta deixarmos as pretensões de lado, pois a perfeição é o que já somos originalmente.
A imperfeição se manifesta quando começamos a achar que podemos interferir na ordem da natureza.
Só a Luz cuida de tudo!

Riva

39. A luz vem de dentro.

Não importando a meteorologia, nossos dias são todos iluminados. A luz vem de dentro. Basta relaxarmos os ombros, não nos perdermos em pensamentos, abrir o peito, respirar profunda e confortavelmente e deixar em nós a paz original do ser, a paz que vem do coração do eu.
Essa é a luz que cuida de tudo. E o que for devido nos será acrescentado dentro do plano divino da vida, que é libertação interior plena e sem limites.
Como poderá um coração preso a buscas, metas e expectativas amar?
Amor conveniente não é amor, é negócio e todo aquele que ganha deverá perder um dia.
O melhor já está em nós, antes do pensamento: a luz que cuida de tudo. E só Ela poderá acrescentar o melhor ao nosso viver.

Riva

38. A vida boa e divina.

As perturbações e dificuldades da busca pela vida boa e divina provêm da própria busca em si.
Vida boa e divina não se busca, é simplesmente aquietar-se em silêncio interior na maravilhosa paz original do Eu agora, sem pretender nada. Nada mais é preciso, pois a Luz cuida de tudo. Quando se deu por si, você já existia aqui. Por acaso foi você quem se causou? De que obra maravilhosa é capaz aquele que não sabe nem "o que" ele é?
Deus é paz aqui agora e não um reino dos céus esperado, onírico. Sonho é apenas um sonho, nunca será real e dele fatalmente se terá que acordar um dia.
Só o insano protela o inevitável.
Não tenha medo de assumir que, com novas esperanças, você só pode enganar a si mesmo e de ver que só a Luz pode cuidar de tudo.
Cuidai primeiro (com simplicidade) do reino dos céus (em vós) e tudo mais vos será acrescentado.

Riva

37. A esperança é a última que morre.

A esperança é a última que morre porque ela, simplesmente, morre. Portanto, quanto mais cedo despertarmos, melhor.
Felizmente a insanidade teve começo, mas terá seu fim inevitável. Quanto a abreviar ou protelar o fim, depende do apego de cada um às idéias de si mesmo que cultiva com valores materialistas e espiritualistas que inventa para manter o ego evidente e brilhante. Sempre descartamos a simples paz original do eu, agora, em favor da esperança de felicidade, um dia.
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. E no lugar de esperança haverá realização.

Riva

36. Atravessar o rio da vida.

A menos que você seja um atleta, um nadador profissional, que rio há na vida para se atravessar? O rio é um pensamento e a vida é de se viver agora, apenas cuidando do que temos para cuidar imediatamente e não de se pensar nela. Deixe os pensamentos, conceitos, crenças, valores de lado. Aquiete-se na paz original do eu interior e veja que você já é realizado. A estreita vida que levamos aqui vem da mesma fonte ilimitada do universo inteiro e de todos universos que possam surgir. Seu ser divino interior é quem está dando a vida para você agora.
Respire com satisfação. Apenas isso. Esqueça tudo por um momento!
Se alguma inquietação surgir é, novamente, a importancia pessoal matando sua realidade infinita.
Aquiete-se constantemente ou deixe-se constantemente inquietar pela loucura dos pensamentos.
Não é o universo que é infinito, mas a loucura da mente que pensa ser humana ou qualquer coisa limitada.

Riva

35. Espírito e espíritos.

Só a vida é verdade. Vida que é também chamada de espírito, ser, luz, energia, prana, eu, Deus, etc... As divisões e classificações que as religiões, doutrinas e filosofias inventam não alteram a realidade simples de tudo.
É bom lembrar que espíritos são congelamentos individuais do espírito uno que a tudo anima. São teimosias, aglomerados de medo, culpa e ignorância. Há espíritos mais e menos ignorantes, mas todos são ignorantes enquanto individualidades separadas de outras, seja em que plano for.
Só o Ser Uno, o seu eu interior, é. O resto parece ser, mas não é. E por isso é resto.
Lembrar constantemente disso nos ajuda a despertarmos desse sonho louco onde pensamos estar, uma hora maravilhados de felicidade e outra desesperados de amargura.
Nada suplanta a paz original do que podemos chamar de eu interior.
Só nós mesmos, em nosso ser intrínseco, podemos nos solucionar efetivamente, na quietude interior da luz que cuida de tudo.
Só a luz, que é a vida da nossa vida, dissolve os insanos congelamentos que teimosa e inutilmente constituímos com valores, importâncias, pesos, medidas que geram os mais diversos tipos de necessidade nessa existência. Só a luz do eu liberta nossa mente do medo de não sermos aquilo que não somos e estupidamente vivemos querendo ser.
Conhecereis a verdade - a vida que anima a tudo - e a verdade vos libertará, do medo de serdes Deus, vida, luz sem limites e não uma mera criatura limitada e isolada no universo. E assim o plano divino da vida não é mais obstruído pelos ávidos e temerosos interesses pessoais.


Riva

34. A visão clara.

A visão só é verdadeiramente clara quando desaparecemos absolutamente. Falta muito pouco para a realização, é só desaparecer esta coisa idiota chamada ego, que faz tudo que pensamos existir, seja em que plano for.
A existência é de total fantasia. E, com séria noção disso, já podemos respirar mais livremente.


Riva

33. Valores.


Nada tem valor em si. Um valor é sempre atribuído. É um determinado pensamento que se cultiva. Uma idéia fixa que a pessoa estabelece na própria mente em torno de si ou de algo. Portanto, um valor é, antes de mais nada, um mero pensamento, um congelamento de energia. Mas, energia é vida, que não congela. Pode ser e é frequentemente congelada pela mente pessoal. Como isso, congelado aqui, escrevendo, e isto, congelado aí, lendo.
Podemos dizer que somos um conjunto de valores individuais que alienadamente vivem se digladiando para não se derreter, cada um, em seu ser infinito, na chamada glória do Senhor. E constituímos isso com os mais diversos tipos de valor que inventamos e nos quais acreditamos.
Energia é vida, pura e simplesmente, sinônimo de libertação, pois está por tudo que existe em qualquer nível que se possa imaginar, ilimitadamente. É o que dá força para o pensamento fazer as coisas parecerem ser. Mas vida não é o que parece e sim o que anima aquilo que parece.
Enfrentamos choques, traumas, conflitos porque nos habituamos a colocar nossa atenção sempre no que parece, querendo, com valores, inutilmente tornar verdadeiro e permanente o que não é.

Riva

32. O rio e o oceano.



Tanto a água do rio quanto a do oceano, em princípio, são a mesma. Uma com aparência salgada e outra com aparência turva. Vendo que a aparência é apenas aparência - uma limitação deturpada da realidade - despertamos para a verdade de que nada precisamos fazer para sermos o que somos. Assim como o rio que, percebendo sua essência, verá que não precisa chegar ao oceano se em princípio são feitos da mesma água.
Que a natureza siga seu curso, nós não somos isso.
A Luz cuida de tudo!

Riva

31. Ser e vir a ser.

O que você que pensa que é, é só um pensamento e pensamento não é nada.
O que é, é só o que é. E já é, não será.
No campo da auto-realização o que estiver para ser nunca será, pois desde agora já não é.
Fantasia mental é só fantasia e não verdade.
Krishna, Jesus, o Espirito Santo, a Luz, Deus, Buda, etc., são alegorias que se referem ao Ser, e o seu Ser já é. Não precisa entrar em céu algum por já ser o Céu dos céus.
Apenas pare de acreditar que você é o que acha que é.
Não é preciso fazer nada para ser. Basta ser, apenas.
O que fazem as árvores, os animais na natureza? Eles simplesmente vivem.
Você acha que somos melhores que o resto da natureza? Só nós achamos isso, mas a natureza pouco se importa com o que achamos ou inventamos por desculpismo egocêntrico e destrói tudo e todos igualmente, em seu tempo.
Só o homem inventou a desgraça de precisar ser algo ou alguém. Caiu da graça do ser para a desgraça do achar que ainda tem que vir a ser.
Se quiser buscar a felicidade que busque em seu próprio ser, puro e simples.
Que se destrua o que foi feito para ser destruído. Você não é isso. E não precisa fazer nada.
Deixe a natureza seguir seu curso e acompanhe, se puder.
Isso não é você e não vai a lugar algum.

Riva

30. O plano divino da vida.

Pare e aquiete-se um pouco várias vezes ao dia, simplesmente respirando e sem querer descobrir nada. A luz cuida de tudo e vai te revelando a si mesmo, de acordo com o que seu desenvolvimento permite. O ego é quem faz perguntas e pretende fazer mudanças. Mudança é só mudança, troca de uma ilusão por outra. Não queira isso. Não queira nada. A vida tem seus próprios caminhos. Vamos nos abrir para o simples e óbvio, que já está aí e não precisa de nada. Não queira realizar o que você é. O que vocè é, você já é, não precisa ser realizado.
Vá pela paz.
Paz, sempre paz e apenas e simplesmente paz, em seu sentido mais profundo, sempre. Aquela paz que nos faz não querer saber de nada, não tenha medo disso, pois só isso irá liberar o plano divino da sua vida.
Nunca se esqueça da alegoria bíblica em que Adão caiu do paraíso querendo saber.

Riva

29. E daí?



Deixe todo mundo pensar à vontade.
Você pode, mas não precisa endossar ou participar de tudo que os outros pensam e falam.
E daí?
A menos que queira fazer parte da insanidade geral.
Nossa verdade interior é Luz pura e sem defeito, o pensamento não a extingue, apenas a deturpa.
Na realidade não há nada a ver. Tudo que é, é revelado agora. A vida é só isso, o resto é doença, loucura.
A paz é o sinal da verdade em nós, em sua manifestação interior.
Dê sempre o desconto, indefinidamente, pois não há nada a ver, nunca.

Riva

28. Só a luz cuida de tudo.

Ninguém semeia, ninguém colhe. Tudo é a natureza em seu sincronismo inalterável. Apenas o homem credita-se mérito pessoal sobre o que se dá dentro do destino da vida e por isso sofre quando pensa que fracassou. O único que podemos efetivamente fazer é despertar do sonho equivocado de existirmos separadamente um do outro. Buscar, com esforços pessoas, melhorar a vida - que já é supremamente maravilhosa em si - é viabilizar a continuidade da loucura da existência do ego.
Só a Luz cuida de tudo.

Riva

27. O medo da paz.

Todos temem a paz. Andam atrás de virtudes, do amor e até de Deus por temerem a paz. Como se Deus, sendo onipresente, estivesse em algum céu fora do nosso alcance e não fosse nosso próprio eu interior, por assim dizer. Como se Deus não fosse o fundamento do nosso ser, mas nos tivesse feito de fora de nós.
É triste a constatação clara desse absurdo que se tornou normal na consciência humana.

Riva

26. Respeite sua paz.

Indivíduos tidos como mestres são amigos que você admira porque sua presença de paz, ou o que te falam, o alivia interiormente e o liberta de medos, dependências e pressentimentos. Não são objeto de adoração. A suposta grandeza que porventura você enxergar neles foi você quem fez na sua imaginação. A luz que você sente neles é a sua própria luz, que não consegue sentir em si e projeta, por estar muito apegado a importâncias pessoais. Tanto à sua quanto à deles.
Não busque a luz, pois correrá o risco de ver uma luz criada na sua imaginação e passar a viver alienadamente deslumbrado com isso, sem clareza e lucidez mental.
Fique apenas em paz, simplesmente, como puder, de qualquer jeito. Contanto que esteja em paz, isso é o suficiente. Não complique.
A paz irá mostrando tudo a você, de acordo com o que o desenvolvimento natural do seu silêncio mental for permitindo.
Não atrapalhe sua paz natural com sonhos ou presunção de conhecimento, achando que sabe como deve ser. Você nem nenhum mestre se causaram, portanto, ninguém sabe absolutamente como deve ser, porque a verdade não tem que ser. A verdade é o que é, simplesmente.
Nunca se esqueça que o conhecimento é uma mentira, que pode ser útil, conveniente por um determinado tempo ou numa determinada situação, mas sua validade e utilidade passarão.
Saiba que a força mental pode criar mundos e universos, mas não pode te silenciar a mente nem te dar paz, nunca. Sempre haverá mais uma conquista pela frente nesta felicidade ansiosa.
Lembre-se sempre que a só a luz cuida de tudo.

Riva

25. Valorização de ego.

Não há ferida, não há dor, não há batalha, não há tristeza, não há mágoa, não há necessidade. O que há é medo da paz e valorização de ego através de sacrifício.
Fique em paz sem julgar situação alguma.
Diante de qualquer aparente mal, lembre-se: A luz cuida de tudo.
Fique na luz que o resto vem por acréscimo.

Riva

24. Vida e evolução.

Isso aqui é um sincronismo, os ciclos simplesmente se repetem e ninguém pode fazer nada para mudar coisa alguma, a não ser buscar enxergar a a vida como ela é e, em vez de tentar melhorá-la, livrar-se da ignorância de si mesmo. Esta é a única melhora real da vida. Se algo pudesse ser mudado, Jesus, na hora de sua prisão, poderia simplesmente se desmaterializar para materializar-se em um lugar distante, fugindo da pena a que seria imposto. Ele curava cegos e aleijados, transformava água em vinho, andava sobre a água, tinha poder para tanto. Poderia ter vivido 90 anos, deixado sua mensagem de forma a não ser explorada inescrupulosamente pelo próprio poder que o condenou. Poderia ter morrido cercado de seus discípulos, envolvido em limpos lençóis de linhos. Mas não foi assim, A vida é como é.
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Ele conhecia a verdade, por isso não lutou contra o destino, mas buscou enxergar o fundamento da vida que o dirige.
Vida é vida agora, pura e simplesmente, não evolução.
O que evolui é o ego na tentativa insana de salvar a mentira de si mesmo.

Riva

23. Sonhos.

Cuidado com sonhos. O lugar do horizonte é sempre no horizonte. Você jamais chegará lá.

Riva

22. A meta.

A meta é enxergar que não há meta. É simplificar, sempre. Fazer planos, quando possível, e procurar executá-los sem sonhar com conquistas maravilhosas, seja em que plano for. Nossa verdade interior é o que somos simplesmente, antes de acharmos que somos qualquer coisa.

Riva

21. A culpa.



Todo mundo se culpa muito. Aniquila a bem aventurança do ser em si, com a culpa que se coloca, e aniquila a bem aventurança do ser no outro, com a culpa que coloca nele.
Mas, tudo não passa de mentira, criação da mente. Em verdade ninguém é nada, nem vai chegar a coisa alguma que não seja outra criação mental, que será ainda substituída por outra no carrossel sem fim da ilusão das vidas.
A felicidade é o seu eu interior e está em você, eternamente esperando você parar de acreditar que o que pensa é verdade. Tudo o mais que se fala é invencionice mental, venda de produto psicológico, exploração da paranóia coletiva para se levar vantagem na roda insana deste mundo.
Você só é capaz de fazer o que fez até agora. E cuidado ao sentir-se muito bem, vitorioso e cheio de certeza em suas crenças. A presunção de estar certo leva à arrogância, que é mãe da queda.
Por uns momentos, respire confortavelmente, com satisfação e pare de pensar.
Deixe a paz original do eu vir do seu ser mais íntimo. O ser que abarca todos os universos possíveis e imagináveis. A luz, em princípio, é paz simples, não a procure na mente, não a imagine. Deixe vir e não tente trazer a luz para o ego. Não ilumine suas fantasias. Vá cuidando do que tem para cuidar, sem acreditar demais e sem se creditar mérito ou responsabilidade. Isso só leva a presunção e arrogância.
Só a luz cuida de tudo.

Riva

20. Esperança X Paz.


A esperança é inimiga da paz e mãe da ansiedade e da inquietação. Material valioso nas mãos de manipuladores mentais como empresários, religiosos, espiritualistas e políticos inescrupulosos.
A fé sem paz vira fanatismo doentio.
O amor sem paz vira insanidade e ódio.
A saúde sem paz vira abuso e comprometimento de toda espécie.
O conhecimento sem paz vira presunção, arrogância e obsessão.
A paz é mãe da vida real, é o sinal da luz cuidando de tudo em tudo, principalmente em nós.
Se a luz cuida tudo, não há porque nos inquietarmos em espera alguma.

Riva

19. Luta pela existência.

A existência é uma ilusão. Lutar pela existência é desarmonizar-se com a verdade. Há que se harmonizar com a vida, que vem do ser interior. E tudo se ajusta por si. Ao decidirmos entre o certo e o errado, de acordo com nossas conveniências pessoais, damos valor à mentira de nós mesmos. Preservamos a mentira que queremos que seja, forçadamente, por sempre evitarmos enxergar que com os olhos do corpo e os limites do nosso mesquinho entendimento pessoal não vemos nada. Com isso nos obrigamos a viver uma vida de lutas, em aflitivo alerta com relação ao mundo, sem a paz de quando nos assentamos na verdade simples do que apenas é, evitando definir tudo que vemos. Relutamos em aceitar que as coisas são só o que são e não mudam com os nossos conceitos.
A única coisa que nossos conceitos mudam é a nossa condição mental, de paz para perturbação.

Riva

18. Lá fora.

Lá fora tudo é morto. E morremos pelo que está fora. Só há vida dentro. Não dentro fisicamente, mas no íntimo do ser, que abrange tudo e nos mostra que, na realidade, não há nada a ver efetivamente que não seja montado por nós mesmos em termos de pesos e valores.
Sois deuses, mas, infelizmente, brincando de demônios de si mesmos.

Riva

17. O tempo.

O futuro é apenas um pensamento.
Assim como o passado jamais voltará, o futuro jamais chegará.
Apenas o presente aconteceu, acontece e acontecerá.
A vida é só agora e só agora se realiza, sendo que a maior realização é a paz no coração, em qualquer circunstância. A paz que é a mãe de toda bênção eterna sobre nós.
É a luz cuidando de tudo.

Riva

16. Deus é paz.

Antes de ser amor, Deus é paz aqui, agora.
Sem paz nada nada se dá efetivamente. Observe pessoas que ascenderam e depois caíram na vida. Foi sempre a falta de paz no coração que causou a queda.
Pouco adianta levantar a bandeira da paz no mundo sem tê-la no coração antes.
A paz tira a dúvida e nos dá positividade, firmeza e clareza, sem precisarmos afrontar os outros nem nos rebaixar e dizer amém para tudo que nos amedronta.
A paz não nos dá coragem; nos tira o medo.

Riva

15. Universos paralelos.

O que são os universos paralelos além de meros pensamentos?
A vida não é pensamento. É vida, agora. E pensando nos perdemos do que é.
O pensamento mata o ser.
Ou se vive ou se pensa.

Riva

14. O problema é um medo.

Os problemas são, quase sempre, apenas um medo. Repare que quando procuramos um profissional da saúde, por exemplo, via de regra ele nos mostra certas ameaças a que supostamente estamos sujeitos. E cita cuidados que devemos tomar, enchendo-nos de medo para valorizar, desta forma, seu próprio papel. Muitos desconhecem, ou não querem revelar, a verdade de que a mente é tudo e que 100% das doenças são criadas e mantidas por pensamentos. Infelizmente, usam o fator somatizante de forma negativa sobre nós. Podem fazê-lo inconscientemente, mas, em muitos casos o fazem. O mesmo se dá com relação ao mercado de consumo, a religião, o misticismo e até a moda, onde um profissional inescrupoloso pode colocar na mente de suas freguesas o medo de serem ridicularizadas com roupas que não foram feitas por ele. Ora, opinião é meramente uma opinião e isso varia ao infinito.
A verdade é sempre simples. E somente com a mente em paz podemos enxergar claramente os medos que nos tolhem a liberdade de sermos o que simplesmente somos, enxergando as culpas, que não temos e pelas quais nos deixamos impiedosamente atacar porque fomos educados a nos vermos como errados. Vemos ameaça em tudo e nos sentimos necessitados de todo tipo de proteção.
Mas, a proteção já se deu. É a luz que cuida de tudo e que já é a vida em nós.
Para quê mais?
Basta deixar-se ser, simplesmente.

Riva

13. Fique aqui e só aqui.

Fique aqui e só aqui.
Pare de lembrar.
A luz é ausência de lembrança.
Saiba que Deus não perdoa, apenas não lembra. Adão, lembrando, inventou o conhecimento e caiu do paraíso. Por isso Jesus recomenda tanto o perdão, pois este é simplesmente uma forma de esquecimento, uma eliminação de lembranças, de arquivos. Mas, eliminação de qualquer arquivo que seja, por mais lindo e importante que pareça. Só Deus realmente importa.
Com nosso HD vazio, a mente, inundada pela Luz, roda instantaneamente qualquer programa que nos seja apresentado e podemos ver com mais facilidade a profundidade de tudo. Uma mente cheia de lembranças é como um HD superlotado. Qualquer mancha na superfície deterá nossa compreensão. Crenças são vírus que guardamos e que danificam todo o sistema gerando divisão, interesses e consequentemente medos, mágoas e ódios. Há muita doença no mundo porque o homem acredita muito. Com isso acaba não vendo nada como simplesmente é, pois coloca uma lembrança de cima de tudo que vê. Aí não vê mais o que é, a realidade simples. Só vê lembranças. E isso impede a fluição natural da simplicidade maravilhosa do eu interior abençoando e purificando a vida constantemente.
Passada a situação, delete o arquivo. Deixe o HD sempre vazio, livre para a paz original do eu ordenar divinamente o pensamento no eterno e ilimitado agora em que se manifesta a vida.
Só a Luz cuida de tudo efetivamente.

Riva

12. De qualquer forma...

De qualquer forma, a luz sempre cuidou, cuida e cuidará de tudo. Nossos desejos mais profundos não vêm daqui, mas de lá. De um lugar que está fora do alcance do nosso pensamento.
Não é nosso ânimo quem dirige a vida, mas é a vida quem o ordena.
Tudo sempre vale a pena. As situações exteriores não alteram a essência una das coisas e é essa quem dirige a vida. As coisas sempre e inevitavelmente se assentam por si porque é só a luz que cuida de tudo.
A boa fortuna não depende dos acontecimentos, mas de como vemos a luz cuidando de tudo sempre.
Não há necessidade de proteção, nem o que temer, pois a luz está cuidando agora.
Só nos resta ficarmos em paz e, se der vontade, agradecermos.

Riva

11. Buscar Deus é buscar o que já somos.



Buscar encontrar Deus é buscar o que já somos, em essência, antes de pensarmos que somos desta ou daquela forma ou termos que fazer determinada coisa pra sermos felizes. O que temos que fazer é aquietarmo-nos intimamente. A vida já está aí e emana do eu. O mundo não fala para nós que existe. Somos nós que damos vida a ele.
A luz cuida de tudo, não precisamos interferir pois ela já tem seus caminhos. Requisita quem ela quer e não quem se prepara.
A luz é o eu, é Deus, é paz, é boa fortuna, bem aventurança, é a vida que dá vida a cada um de nós. É realização, é maravilha.
Deixe fluir a paz original do eu.
Não importa o que aconteça aqui, no eu não acontece nada. Por isso Deus não sofre; só nós. E na verdade nem nós sofremos; quem sofre é o que pensamos que somos.

Riva

10. Boa fortuna.


- Riva, quando você me desejou boa fortuna você se referiu a dinheiro?

- Falei de tudo. Fortuna é sorte, destino, e quer dizer auto-realização plena. Cada um no plano fundamental de sua vida. Vale lembrar que a maioria dos milionários vivem infelizes, ávidos por novidades de consumo e remédios que os possam distrair da angústia que os consome incessantemente. A quem falta a paz essencial do coração, nada sacia. O mesmo acontece com os pobres que se acham infelizes e ambicionam o modo de vida dos ricos. São pobres, não por lhes faltar recursos financeiros, mas, a falta de recursos revela sua pobreza em espírito.
A riqueza do espirito é paz no coração.
Do resto cuida a Luz!
Um jato da Luz no seu coração para muita paz e boa fortuna em todos os campos de sua vida!!!!


9. Canais.

A luz é onipresente. Canais não são da luz, mas sim de suas próprias pretensões. Deus não faz nada com ninguém. Cada um que vai se fazendo conforme se ilude, ou se desfazendo conforme desperta.

Riva

8. O que é preciso.

É de nada que cada um precisa. O mundo já oferece muita coisa. Já observou que a Luz é nada diante do mundo? Você não a toca, nem toma posse dela. Mas só nela você enxerga.

Riva

7. Purificar-se.

Olá, amiga. O texto que você colou mostra que você quer se purificar e ajudar a humanidade a ser mais perfeita. Isso é querer que a vida seja diferente. Mas as coisas não estão erradas. Este mundo existe porque não é. Só a verdade é. Você não a toca. Quando se pensa ou se fala uma verdade, é uma palavra ou um pensamento sobre ela, mas não a verdade em si, que está além do que pode ser entendido ou analisado.
Para início de conversa, as coisas nem são. E enquanto não aceitarmos que só podemos ser o que simplesmente somos, antes de analisar qualquer coisa, e que as pessoas só podem ser o que são, não poderá haver harmonia.
Harmonia não é consertar a si ou aos outros, mas, é ver que estamos julgando o que enxergamos deturpadamente. Não podemos, a partir da presunção do nosso conhecimento individual, ajudar o mundo se nem o vemos direito. Apenas projetamos nossas culpas, nossos medos e os limites da nossa ignorância sobre tudo. Isso é vaidade, presunção, sede de evidência.
Já houveram infinitas civilizações no mundo e ainda haverão infinitas outras. Não restará nenhum vestígio disso onde pensamos estar existindo. Tudo está na mente e é tudo mentira. O mundo, a vida, cuida de si. Basta tirarmos nossas pretensões do caminho.
Quem disse que Deus está menos em você?
Fique em Deus, na paz do seu eu, e não na mente, e verá se o mundo precisa de melhora ou se você precisa de algum aperfeiçoamento espiritual.
A Luz cuida de tudo.

Riva