Não há gota, só oceano.
O erro foi a gota "se achar".
Somos gotas.


Agradeço a quem eu sou simplesmente, por jamais ter me rendido totalmente
a quem eu pudesse pensar que fosse.

Quem não fala em proveito próprio não tem medo de desagradar.
Mostrar, com simplicidade e clareza, é apenas mostrar e é preciso.
Quem não quer ver se incomoda, quem quer ver reconhece.

A LUZ CUIDA DE TUDO!




305. O que o sustenta?



Os astros passam e têm fim.
O silêncio que os sustenta na imensidão universal, não.
E você?
Já reparou no que sustenta seu senso de si mesmo?

Riva

304. A luz no fim do túnel.



Não há luz no fim túnel.
Há uma luz colocada no fim do túnel que a mente faz justamente para se distanciar dela e justificar os inúteis caminhos que quer percorrer.
É o túnel do que você acredita que tem que ser, o túnel da culpa, da pretenção e da arrogância. Enfim, o túnel da importância pessoal.
A luz é o eu, a luz é o que você já é, pura e simplesmente.
Um jato da sua Luz no seu coração!!!!

Riva

303. Rolar.


Não pense. Eles já pensam... muito... o dia todo... sem parar. E, pior, não vêm que não são eles que pensam.
Se quiser rolar junto, fique também pensando que pensa e eternamente decepcionando-se com as conclusões precipitadas que tira de cada situação. Como se tivesse sido a última e aí sua vida tivesse sido definitivamente decidida.
Por acaso o universo está para ficar pronto um dia e a ação da vida infinita que o mantém se limita a satisfazer seus planos, desejos e objetivos pessoais?

Riva

302. Querer ser.



Nada é mais fácil do que simplesmente ser. Nada complica mais do que querer ser.
Ser é esquecer; sinônimo de sanidade.
Querer ser é lembrar; sinônimo de loucura.
A vida que o mantém existindo, embora de forma triste e limitada, não foi e nem será; é.
Querer ser é fazer caminhos e cavar abismos na mente quando nada é preciso.
O ser já é.
Se tiver que fazer algo e não quiser perder a sanidade, faça o que puder em paz e sem pretensão não esquecendo que a Luz já cuidou de tudo.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

300. Como você sonha?



Já reparou em como são feitos seus sonhos?
Você pega uma imagem da memória e a projeta adiante com um caminho a percorrer. E faz, na mente, um tempo para chegar até ela na tentativa de repetir a mesma imagem disfarçada com algumas mudanças em detalhes, como se aquilo fosse novo.
Mas assim como o passado não foi eficaz - senão você não estaria sonhando novamente agora, estaria realizado - a projeção de um ilusório futuro também jamais será eficaz em termos de realização efetiva da verdadeira felicidade no próprio coração.
Sonhar é uma forma que a idéia de si - como um ente limitado e separado de outros (ego) - encontra para inutilmente tentar assassinar a realidade infinita do ser.

O sonho é um culto à morte, pois a vida é vida, nunca deixou de ser nem jamais será. A vida é. Caso contrário você não seria aí agora, como sempre só no agora você é.
Observe que um futuro jamais aconteceu, só o agora aconteceu, acontece e acontecerá. E assim, com a mente sempre perdida em alienadas projeções fabricando esperanças, a realidade de sua vida será a eterna presença da morte diante dos seus cegos olhos, com a felicidade do ser sempre passando despercebida. Uma vida de mentira como tão claramente ilustra a figura. As asas nas costas querendo voar, a luz sempre distante e a realidade ao redor sempre a mesma, a desolação.

Tudo está sempre muito claro. Não há mistérios, caminhos ou metas fora das fantasias da imaginação.

Sonha quem está dormindo e quem está dormindo tem como destino inevitável acordar. Só acordado se pode ver o que é e para ver o que é, é preciso silenciar a mente, bastando para isso abrir-se em quietude interior para a paz original do coração do eu. E a Luz cuida de tudo.
A paz real não o permitirá ver a Luz cuidando. Ela mostra que a Luz já cuidou de tudo, deixando claro que todo sentimento de necessidade em um reino onde nada é só pode ser loucura.
A Luz já cuidou de tudo!
Um jato da Luz no seu coração, agora!!!!

Riva

289. Como viver sem pensar?



Riva, como viver sem pensar? Terei que meditar muito, treinar muito. E meditar me cansa, me inquieta, me deixa com sensação de tempo perdido!

O tempo é seu?
Pegue-o, então, e me mostre.
Pensamentos não fazem parte da vida, amigo. Pensamentos (divagações) são a morte, não são você, mas apenas acontecem em você. Têm a ver com o que você pensa que é, mas nada a ver com o que você é realmente. Aprenda a vê-los como algo que não faz parte de você, mas do sincronismo hipnótico que faz parecer real esse mundo.

Aprenda a ver.

Pelo visto você não leu o Momento da Dinamização. Comece tomando pé da respiração, como fala o texto. Procure ter mais noção de si mesmo simplesmente, do princípio divino da vida no coração do seu eu, a fonte silenciosa do seu próprio existir. Você parece que não fica sem pensar mas não é você quem pensa, você apenas se identifica com os pensamentos, se deixa levar por eles. O controle suave da respiração te permite isolar-se deles porque é impossível prestar atenção em duas coisas ao mesmo tempo, então, nesse leve controle, aprendendo a respirar mais longamente de maneira gostosa e confortavel, a alienação mental vai perdendo seu único alimento que é a sua atenção. Comece a observar isso. Você não pensa, não escolhe o que vai pensar, apenas dedica toda sua atenção aos pensamentos, que são elementos da hipnose humana em seu ilusório sincronismo, mas não têm absolutamente nada a ver com você como Si Mesmo simples e verdadeiramente. Veja que você só faz uma coisa: deixar-se levar. E também não medita. Não adianta que não conseguirá meditar agora, procure estar atento à respiração, exalando todo o ar dos seus pulmões a cada expiração, sempre respirando com prazer, com alegria, com gratidão, com satisfação.

Observe que seus ombros vivem encolhidos, em tensão. Mantenha-os bem soltos, relaxados e o peito sempre aberto para liberar a energia pura do coração do eu. Isso desvia sua atenção do mundo dos pensamentos para a silenciosa realidade infinita do principio vital do corpo, para o seu ser intrínseco pacífico, silencioso.

Clareza de visão não vem de aquisição de conhecimento, de busca de iluminação ou qualquer tipo de melhora pessoal. Isso só aliena a mente. Você pode buscar mas não sabe o que irá encontrar e só encontrará as fantasias que fez na mente, sempre trocando uma hipnose por outra. Clareza de visão é ver simplesmente o que é e isso só vem do silêncio, que é o unico e real grande mestre.

Observe sua respiração, abra-se para a paz original do coração do seu eu e veja como a mente se tornará mais calma, mais em paz. Isso pode ser feito o dia todo, em casa sem fazer nada ou enquanto assiste TV (não se deixe meramente consumir pelo que ve na tela), no metrô, no ônibus, no trânsito quando para, enquanto espera uma pessoa numa sala de recepção. Todos têm muito tempo para aquietar a mente, silenciarem-se interiormente e até meditar, é que vivem perdidos em celulares, em músicas que só fazem a mente divagar alienadamente e em prestar atenção nas pessoas metendo a mente no que não tem nada a ver.

Evite prestar tanta atenção ao mundo pois de real nele há apenas loucura para engolí-lo cada vez mais e alienar sua mente tornando-o cada vez mais medroso, tenso e dependente das mentiras que ele te oferece.
Comece aos poucos.
Leia essa mensagem: http://rivaldoandrade.blogspot.com/2009/12/pare.html
E o Momento da Dinamização: http://rivaldoandrade.blogspot.com/2010/04/momento-da-dinamizacao.html
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

288. Horizonte.



O real horizonte é interior.
A mente jamais o alcança.

Riva

287. Dinamização Psicossomática.



Muito se tem feito com relação à energização, harmonização, toque terapêutico, massagem e outras formas de terapias para o corpo humano.
Via de regra o objetivo é desbloquear energias congestionadas e equilibrar o sistema energético do corpo. O conceito subjacente, e válido, é que o organismo equilibrado volta à sua forma saudável.
Entretanto, o desenvolvimento do ser como um todo fica, muitas vezes, em um estado semi-estacionário e com um lento progresso. Cria-se um círculo vicioso de equilíbrio e desequilíbrio que dificilmente se esgota.
Naturalmente, o equilíbrio é imprescindível, principalmente no caso de enfermidades, mas do ponto de vista da evolução do indivíduo isto não é suficiente.
Sem o desenvolvimento da percepção e da consciência não se estabelece o processo de crescimento necessário a uma transformação.
É necessário um desbloqueio e um desenvolvimento do potencial interno do ser. Uma renovação integral que permita ao indivíduo organizar sua vida, tornar-se consciente de suas capacidades e potencial e transformar sua experiência humana.Em outras palavras, expressar o Eu interno e realizar-se. A Dinamização Psicossomática propicia esse processo.
Ela desbloqueia o indivíduo e não se atém somente a energizá-lo, mas opera uma transformação em sua vida com mudanças de seu campo energético, de seu organismo, de seu estado de percepção e entendimento.
A Dinamização Psicossomática cria as condições necessárias para a expressão do Ser interior, fonte de poder e consciência. Ela inicia o processo de realização do indivíduo e traz como conseqüência em sua vida, curas, dinamismo, proatividade e realizações.

Sobre Riva

A DIPSO - Dinamização Psicossomática - surgiu com a própria experiência do despertar do ser interno através de Rivaldo de Castro Andrade.
Após uma constante busca e um sincero desejo de se transformar, em julho de 1998, Rivaldo teve uma expansão de consciência que lhe permitiu sair das idéias e leituras para a experimentação e perceber a essência divina que tudo anima e ordena.
Sua experiência permitiu-lhe ter uma unificação com a realidade e experimentar a relatividade do valor e significado das coisas, sem teorias ou projeções pessoais. Foi a expressão do Ser interno no seu campo de consciência.
Isto causou uma profunda mudança em sua experiência de vida, com uma radical transformação no seu entendimento e utilização consciente do seu potencial.
Daí em diante ele tem se dedicado exclusivamente a promover esta experiência em terceiros, através da Dinamização Psicossomática, dentro de suas características de simplicidade e despojamento.
Ele dirige sua consciência e energia à pessoa provocando-lhe um desbloqueio e desenvolvimento do seu potencial, condições necessárias à realização do processo.
A partir daí ele provoca a expressão do ser interno na pessoa que irá ocorrer segundo seu estado de desenvolvimento.

Fernando Gramaccini