Não há gota, só oceano.
O erro foi a gota "se achar".
Somos gotas.


Agradeço a quem eu sou simplesmente, por jamais ter me rendido totalmente
a quem eu pudesse pensar que fosse.

Quem não fala em proveito próprio não tem medo de desagradar.
Mostrar, com simplicidade e clareza, é apenas mostrar e é preciso.
Quem não quer ver se incomoda, quem quer ver reconhece.

A LUZ CUIDA DE TUDO!




286. Morrer para o mundo.



Não temos que morrer para o mundo. Temos que nascer para a realidade, pois jamais conseguiremos vencê-la com as mentiras de nós mesmos que inventamos.

Riva

285. Metamorfose ambulante.



Seja uma metamorfose ambulante e viva eternamente trocando uma ilusão por outra enganando-se a si mesmo.
Nada fica.
É inevitável o apodrecimento da maionese na viagem e a intoxicação é inexoravelmente fatal.
Metamorfoseando-se constantemente você não fará muito mais do que maquiar uma velha opinião formada sobre tudo.
Nada a ver!
Um jato da Luz - que já cuidou de tudo - para muita paz no seu coração!!!!

Riva

284. Escolher ser feliz.



A felicidade é a realidade infinita do "simples ser".
Não é preciso escolhê-la, basta parar de fazer escolhas.
Sendo já feliz em seu ser instrínseco o que poderá o homem escolher além de uma máscara de felicidade?
Um jato da Luz no seu coração!!!

Riva

283. Familia.



Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada.
De facto, vim separar o filho do seu pai, a filha da sua mãe, a nora da sogra.
E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares.
Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim não é digno de Mim.
Quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim não é digno de Mim.

Mateus 10.34 a 37.

282. O feliz que sofre.



Vale a pena ser feliz agora para sempre sofrer novamente mais tarde?
A realidade do feliz que sofre depois não é felicidade, é sofrimento.
A realidade em si é vida inalterável, que não acaba porque não vem; é.

Riva

281. Bolhas.



Não acredite no que vê.
Não acredite no que ouve.
Tudo são bolhas.

Riva

280. Conto de fadas.



Faz de contas que você (esse corpo ao qual restringe a consciência) existe. Faz de contas que não vai morrer. Faz de contas que não está totalmente iludido pela idéia que faz de si. E faz de contas que não morre de medo de saber que você, como pensa que é, é nada.

Riva

279.II. Crentes.



Nenhum crente é mais ingênuo e nocivo a si mesmo que aquele que acredita que ele, em seus pensamentos, supostos conhecimentos e corpo, existe absolutamente em um universo de verdade. E o mundo, com seus professores e escolas, está lotado só deles, com raríssimas exceções.
Nada pode ser verdadeiro fora a verdade unicamente em si mesma, que não tem nada a ver com qualquer modalidade de existência, seja ela mais densa ou mais sutil.
Os universos todos possíveis não passam de meras gotas que se desprendem das ondas do oceano sem limites da consciência, projetando-se em espaço e tempo aparentemente enormes em sua fugaz imaginação.
Ninguém jamais precisou, em verdade, fazer nada em circunstância alguma. Faz porque inventa que quer. E assim um universo inteiro constitue-se aparentemente como tal em condição de total escravatura, tanto no mando quanto na obediência.
Quem souber ouvir, que ouça.
Um jato da Luz no seu coração!!!!



Riva

279. Visão científica.



O discovery, um dois maiores feitos do pretenso avanço científico humano, para explorar o espaço. Uma geringonça bruta, pesada, barulhenta, fumacenta e lerda. Enquanto objetos não identificados, vindos não se sabe de onde, aparecem e distanciam-se infinitamente no céu em dois segundos.
E o homem presume que seu conhecimento é o máximo e se arroga autoridade para aceitar ou refutar algo por si mesmo em bases inteligentes.

Riva

278. Devia ter feito diferente?



Devia ter feito diferente, mas não fez. E se não fez é porque quem faz a vida é o que você é e não quem você pensa que é.
A vida prescinde absolutamente das nossas reflexões.
Cada um nos faz em sua vida segundo determinação do próprio Eu, sincronizadamente, de acordo com as arestas que devem ser aparadas para o clareamento e simplificação da visão.
A vida de ninguém podia, pode ou poderá ser diferente porque não é regida pelo nosso leviano conhecimento do processo do viver.
Do mesmo modo fazemos cada um que vem a nós conforme rege o sincronismo, ou seja, segundo precisamos.
A Luz cuida de tudo!
Quem não enxergar agora não enxergará mais tarde, pois mais tarde é um pensamento que nada tem a ver com a realidade clara e sempre maravilhosa do que simplesmente é.
Mais tarde, na mesma cegueira, pensará que vê como pensa que vê agora.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

277. Colocando os pontos nos "is".



Vamos colocar os pontos nos "is".
Mas, será que estamos olhando para todos os "is" sem ponto?
A Luz está; não escapando um só, principalmente os nossos.
E não há porque ficarmos apreensivos.
Quando A evocamos Ela vem do princípio divino único do nosso ser, vendo e limpando tudo.
A Luz já sabe e já veio.
Não se negou.
A pontuação é a visão clara e simples de que nada do que possa ser visto, falado ou pensado é.
Só a Luz é.
Podemos então ficar em paz e cuidar do que temos para cuidar, sem pretensão alguma, pois a Luz já cuidou de consertar tudo, aliviando com perfeição.
Nada é preciso.
Essa é a única magia real.
Basta pararmos, silenciando-nos em quietude interior e a Luz se faz.
Um jato da Luz no seu coração, agora!!!!

Riva

276. Busca visceral.



Não é recomendável abster-se do prazer cegamente reprimindo o desejo, mas é altamente recomendável enxergá-lo com clareza e simplicidade.
Desejo é um pensamento, não é nada mais que isso.
Rendendo-se viciosamente a ele de primeira, reprime-se a visão e estabalece-se uma busca cega do que fica óbvio que será encontrado.

Riva

275. Vida é vida.



Pergunte aos passarinhos no mato como eles vivem.
É que em vez de pensarem na vida eles vivem; só isso.
O homem pensa, por isso não pode viver e tem que se arrastar, enquanto o passarinho voa.
Quem é mais evoluído?
Presunção não é vida, é presunção.
Vida é vida.

Riva

274. Sêde de vida.



Somente o coração árido tem sêde de vida.
Quem tem vida não tem sêde, é fonte.

Riva

273. Nossos pensamentos.



Tudo é julgamento, tudo é pensamento.
Acreditar nos pensamentos é a causa da insanidade que assola a humanidade como um todo.
Não temos nada a ver com o que achamos que é pensamento nosso. Esse é o mal do ego, que quer ter até os pensamentos. E na ânsia de tudo possuir condena a si mesmo a carregar nas costas um peso que originalmente não é seu e não tem nada a ver com o que cada um é verdadeiramente.

Riva

272. Amanhecer.



O dia começa mas não dá inicio a nenhuma nova vida.
Quando aqui é noite o sol deixa de brilhar do outro lado da terra?
A vida é infinita.

Riva

271. O eu e o ego.



O ego, a mente pessoal que pensa sempre e apenas em torno de si mesma, é o mundo.
O eu é sol.
Para o sol nunca acontece nada.

Riva