A existência é uma ilusão. Lutar pela existência é desarmonizar-se com a verdade. Há que se harmonizar com a vida, que vem do ser interior. E tudo se ajusta por si. Ao decidirmos entre o certo e o errado, de acordo com nossas conveniências pessoais, damos valor à mentira de nós mesmos. Preservamos a mentira que queremos que seja, forçadamente, por sempre evitarmos enxergar que com os olhos do corpo e os limites do nosso mesquinho entendimento pessoal não vemos nada. Com isso nos obrigamos a viver uma vida de lutas, em aflitivo alerta com relação ao mundo, sem a paz de quando nos assentamos na verdade simples do que apenas é, evitando definir tudo que vemos. Relutamos em aceitar que as coisas são só o que são e não mudam com os nossos conceitos.
A única coisa que nossos conceitos mudam é a nossa condição mental, de paz para perturbação.
Riva
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