Não há gota, só oceano.
O erro foi a gota "se achar".
Somos gotas.


Agradeço a quem eu sou simplesmente, por jamais ter me rendido totalmente
a quem eu pudesse pensar que fosse.

Quem não fala em proveito próprio não tem medo de desagradar.
Mostrar, com simplicidade e clareza, é apenas mostrar e é preciso.
Quem não quer ver se incomoda, quem quer ver reconhece.

A LUZ CUIDA DE TUDO!




483. O amor salva?



O amor não salva ninguém, pelo contrário, amarra a mente à dualidade. O que salva é a paz (silêncio interno).
As pessoas têm uma noção dualista de salvação.
Salvação é unidade, dualidade é auto-condenação à eterna necessidade de outro. Daí surgem os salvadores, que vêm com a desculpa de salvar porque não conseguem eles mesmos se desagarrarem das idéias que fazem de si e de um mundo como esse, em um universo ilimitado, sem começo e sem fim.
Amor é compromisso, paz é libertação. E só a paz liberta.
O amor precisa da paz, mas a paz não precisa de nada, nem do amor, e sem paz o amor é loucura.

Riva

482. Sozinho.



Sozinho é o que se perde de si.
Por isso vive buscando em outros, coisas e evoluções o que nunca acha efetivamente.
Como achar a si mesmo em outra coisa?
É preciso buscar-se?
Você não é você?
O que é você?
O que sou eu?
Isso que penso, ou o que sempre fui antes de pensar?
Tudo passou, eu não.
Tudo passará, você não.

Riva

481. Bhagavad Gita.



Aquele que só se satisfaz realmente no eu, para ele não há dever. O homem auto-realizado não tem um propósito a cumprir, nem é contra executar qualquer tipo de trabalho. Para ele tanto faz. E não depende de nenhum ser criado para nele achar apoio. Seu real prazer é o Eu.
- Bhagavad Gita 3.17,18

480.

479. De fato.



De fato, são só transformações.
Estamos sempre nos transformando.
Neste exato momento o corpo está se transformando bem devagarinho (ou subitamente, de repente) em defunto.
Que garantia se tem?
Que inteligência há em temer o inevitável?

Riva

478. Abençoado.



Amigo: Você é abençoado, Riva.

Riva: O que vale é a bênção, amigo, não o abençoado. A bênção é o eu, mesmo e único, em todos. Isso aqui - pessoas, o mundo, ou os mundos - é palhaçada, sempre e sem uma única exceção, em qualquer campo de qualquer modalidade de existência. Um jato da Luz no seu coração!!!!

477. Signos.



Tudo é o que é, simplesmente.
O candidato a alienação dá significado (importância), fazendo do que simplesmente é um signo.
E, de candidato a alienação, diante do que fez, vira alienado.
Vence na loucura.

Riva

476.

475. Luz própria.



Luz própria todo mundo tem, o problema é o tolo acreditar no que ele pensa que sabe e envaidecer-se disso.
Luz e importância pessoal são fogo e água.

Riva

474. Consentimento.



As pessoas pensam que vêm tudo, mas não conseguem enxergar o óbvio; que o mundo roda exclusivamente na base da importância. Nada tem isso, é você quem dá vida a tudo endossando, com seu consentimento, loucuras que os outros inventam o tempo todo.
Com exceção de você mesmo, nada tem vida autônoma. A vida que te dá vida vem do seu próprio ser intrínseco.
Toda vida exterior sai de você, inclusive a do próprio Deus da crença comum, por isso a palavra da vida (libertação) é NÃO, e a da morte (continuidade) é SIM.

Riva


472. Elimine o futuro.



Elimine o futuro.
Aprenda a tirar essa idéia de sua vida.
Isso nunca fez sentido e toda a loucura do mundo gira exclusivamente em torno disso.
Fique na paz!!!!

Riva


Digamos que seu passado te condene; se você não tem futuro não há pena a cumprir, você é livre, ou seja, o ser é libertação. A mente faz muita culpa, muito medo e muita fantasia, mas a realidade do (seu) ser é só essa. Depende só de cada um, querer continuar acreditando ou não se negar a enxergar o óbvio. E deixar essa palhaçada se desfazer por si, pois, desde já, ela não é.

471. Eu sei tudo!



Eu sei tudo.
E tudo que sei se resume a uma única coisa, visto que tudo é regido pela unidade - saber é estupidez.
As coisas são o que são, e o que elas são, elas já são.
A idéia que se faz, do que quer que seja, não altera nada em si mesmo e só serve para alienar o sujeito da realidade simples e maravilhosa de tudo.
Quando se diz "A Luz cuida de tudo!", é porque nem dos cuidados da Luz a ilusão da vida precisa.
A ilusão só pode parecer ser o que parece que é, e a realidade não se preocupa com ela porque, por si mesma, ela é nada.
Por isso todos são loucos; por acreditarem que o que pensam que pensam, sobre si mesmos e sobre tudo, é verdade.
O que te faz ter medo de tudo, e te faz pensar que você morre, é tua crença, em tudo que você crê, sem exceção. Mas você não morre, só o que você crê morre. Você não precisa esperar nada, não precisa ter esperança, não precisa de futuro. E se puder ver o nada que o medo é, poderá eliminar o futuro para sempre da sua mente, pois ele só existe lá e nunca em realidade alguma.
O eu não nasce, não começa e não morre, não tem fim. Senão, o que faria as coisas parecer que surgem, que nascem, e depois morrem?
Tudo passa e o eu sempre fica; observe isso. Céus e infernos passam, te deixando sempre como você simplesmente é, no mais intrínseco dessa expressão.
Sendo o eu a única realidade, tudo e o todo, o que é preciso saber?
Permita-se apenas ser e verá se há algo no universo que pode ameaçá-lo de verdade.
Se algo surgir será uma nova crença, a que você deu importância.
Seja apenas, e a crença se desfará por, em si mesma, ser um nada a que você deu valor, algo em que você meramente acreditou.
Por isso, apenas ser é que é a única e verdadeira realização.
Isso é que é Deus, e nada mais.

Riva

470.



E a leitura não tem exceção, quanto mais salvadora possa se apresentar, mais irá escravizar sua mente a uma necessidade de salvação de que você absolutamente NÃO PRECISA. Por isso a palavra menos perniciosa é a que desfaz sua própria importancia.

469.b.



Discípulo: O mundo é materialista. Qual é o remédio para isso?

Maharishi: Materialista ou espiritual segundo sua visão. Retifique sua visão. O criador sabe como cuidar de sua criação.

D: Qual o melhor que se pode fazer para assegurar o futuro?

M: Cuide do presente, e o futuro cuidará de si mesmo.

D: O futuro é o resultado do presente. Então, o que devo fazer para torná-lo bom? Ou devo permanecer quieto?

M: De quem é a dúvida? Quem é que quer um curso de ação? Encontre ao que duvida. Se você capturar o que duvida, as dúvidas desaparecerão. Por perder o sustento do Ser os pensamentos o afligem, o mundo aparece, as dúvidas surgem e também a ansiedade pelo futuro. Agarre-se firmemente ao Ser e as dúvidas desaparecerão.

D: Como fazêlo?

M: Esta pergunta se relaciona com questões da negação do Ser. Você duvida da existência de seu próprio Ser?

D: Não. No entanto quero saber como se pode realizar o Ser. Existe algum método que conduza a isso?

M: Esforce-se. Assim como se consegue água perfurando um poço, você também pode realizar o Ser pela investigação. (Quem ou o que sou eu?)

D: Sim. Mas alguns encontram água logo, enquanto outros a encontram com dificuldade.

M: Mas você já vê a umidade na superfície. Você está vagamente consciente do Ser. Persiga-o. Quando o esforço cessa o Ser brilha.

D: Como posso treinar a mente para olhar para dentro?

M: Pela prática. A mente é a fase inteligente que conduz à sua própria destruição para que o Ser se manifeste.

D: Como destruir a mente?

M: Não se pode tornar a água seca. Busque o Ser e a mente será destruíra.

469. Fazendo conhecimento.

À mente que pensa que tomou conhecimento de algo, a primeira coisa que ocorre é uma sensação de pavor: "E o que eu não sei ainda?"
Ela não sabe que tomou conhecimento do que ela fez no momento em que pensou. Ninguém toma conhecimento do que já havia, faz conhecimento na hora. Tudo é magia, hipnose, ilusionismo. Do ilusionismo mais rude, mais tosco, que é o científico, ao mais requintado, que é a mentalização, nada existe para sempre.
A consciência, dizia Ramana Maharishi, é uma tela em branco, que não aparece, mas nela você projeta o que quiser. E nada a afeta. Todas as imagens passam, mas ela permanece.
Para sempre só o ser existe, e não tem nada a ver.
Você é consciência!

Riva

468. Buscando conhecimentos.



A mente buscadora de conhecimentos é sempre uma mente mesquinha. E quanto mais conhecimentos ela pensa que adquire, mais mesquinha ela se faz. Que volume de conhecimentos se compara à vastidão universal?

Riva

467. Perguntar.



O silêncio, em vez de responder diretamente, nos ensina que querer saber não faz sentido. Sua paz soluciona tudo e, quando responde, dá respostas absolutamente inesperadas.

Riva

466. Sofrimento.



Sofrimento é a dor pensada, analisada.
Dor não é sinônimo de sofrimento, mas de transformação.
Sofrimento é sinônimo de pensamento.
Um jato da Luz silenciosa no seu coração!!!!

Riva

465. O eu é a paz.




O eu é a paz, que não é a gente em paz. A paz é um lugar infinito, sem limites e, por isso, inexistente. A paz (o eu) é permanente, por isso não pode existir, pois tudo que vem à existência, antes não era. E vai passar a não ser.
Na paz não há uma entidade pessoal, é a unidade.
Não existe uma pessoa em paz, existe uma pessoa passando por um breve momento de paz, que será logo sucedido por infindáveis momentos se angústia e perturbação de todo tipo. A pessoa é o problema, não existe pessoa sem problema. Para que não haja problemas é preciso eliminar a pessoa, ou, pelo menos, a importância pessoal. Os iogues meditam para eliminar a importância pessoal, não para descobrir outros níveis de consciência, outros mundos. Isso é enriquecer a pessoa (os problemas) com conhecimento, é enfeitar a máscara.
A pessoa não tem importância, ela se atribui isso, e com isso faz problema, porque a importância não é dela, foi dada, é de mentira. E isso gera incerteza e, consequentemente, angústia e sofrimento.
A palavra pessoa vem do grego "persona", que quer dizer máscara. Acreditar nisso só pode dar problema.

Riva

464. Só o nada é real.



Só o nada é real. Tudo sempre passa, e sempre fica o nada. Antes do universo existir era o nada, e o nada não pode ser o nada que se pensa, pois nada pode sair do nada. Como, então, sai tudo do nada? Lembrar que o significado de "caos" na mitologia grega não é desordem, mas, "o nada"; a igreja deu significado errado à palavra.
O nada é a maravilha suprema antes e além da mente, que não alcança Isso.
Portanto... silêncio, dentro!

Riva

463. Você só é.



A mente e o corpo podem ir onde forem, mas você nunca sai de si. Você só é. E o maior crime para o Espírito é Seu filho negar-se a maravilha do simples ser.

Riva

462. Isso é Paz.

Se não tiver coragem de abrir mão de tudo, não poderá ficar com nada.
Lembre-se, o nada sustenta você e os astros do universo inteiro.
Não pense que o nada é o que você pensa.
O nada é o que você não pensa.
< Isso é Paz. >




Os termos reais são esses, o resto não é. Tanto que você nem precisa de nada. Ou Deus fez a coisa pela metade, faltando um pedaço, precisando de salvadores para completar o que Ele não deu conta? Salvadores são os que mostram a simplicidade, não os que colocam obrigações nas costas dos incautos que os seguem. Esses são aproveitadores em benefício próprio, fazendo seus meios de vida como mestres. O mundo está lotado deles.
"O Reino dos Céus (já) está dentro de vós."
Se já está, então, nada mais é preciso.

Não tenhais medo, pequeno rebanho, pois (já) foi do agrado do vosso Pai dar-vos o Reino. Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei bolsas que não fiquem velhas, um tesouro inesgotável nos céus, onde o ladrão não chega e a traça não rói. Pois onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. - Lucas 12.32 a 34

461. Mudança, encontro consigo mesmo.



O que muda não é você, mas a fantasia que faz de si.
Você já é.
Você não encontra o que você é. O que você é, você já é.
O que pensa que vai encontrar o que você já é, é o que não é você, o ego. Mas, não faz nada, só pensa e enche sua cabeça. Pensa que encontrou, mas não encontrou, vive fora, buscando fora, inventando modas de mudança para persistir justificando a mentira de si mesmo.
Você não precisa de nada.
Você é o que pensa, e não o pensamento. O que muda é o pensamento.
O que pensa, permanece sem pensar. Isso é você, ou melhor, o eu, o mesmo eu meu, e de tudo que possa ter vida em qualquer universo que seja.

Riva

460. A palavra.



Uma palavrinha de nada pode fazer uma tremenda diferença. A palavra é o maior dos dons, só superada pelo silêncio.

Riva

459. Esperar.



Não há o que esperar da vida, é tudo tão pouco.

Riva

458. A vida vem do eu.



A vida que te faz vivo agora vem de você, do seu eu intrínseco. Entre você e Isso não existe nada, nenhuma divindade, nenhum ser de forma ou grandeza alguma. A grandeza é o seu ser interior, é o nosso eu intrínseco, único e o mesmo em todos nós. Tudo o mais que possa vir a existir, em qualquer plano que seja, é fabricado pela mente, que também é mantida pelo eu intrínseco único.
Todos falamos o mesmo eu quando nos referimos a nós mesmos interiormente, e sentimos o mesmo eu, sem sexo, sem corpo, sem forma, sem necessidade alguma de nada. Todo o resto – o corpo, o mundo e outros mundos supostamente existentes - são mentais; mentiras às quais damos vida com nossa crença.
Abra-se para a paz original do coração do seu eu, agora.
Permita-se gozar de Si Mesmo no silêncio da realidade infinita do ser único interior, e verá como Isso já cuidou de tudo, sem precisar de nós, pessoalmente, e muito menos de nenhuma entidade criada fora de você, vinda de qualquer plano que seja.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

457. O tempo.



Valorize o tempo, e torne-se escravo dele.

Riva

456. As coisas.



As coisas não poderiam ter sido diferente.
A coisas nem poderiam ter sido.
As coisas apenas são.

Riva