21. A culpa.
Todo mundo se culpa muito. Aniquila a bem aventurança do ser em si, com a culpa que se coloca, e aniquila a bem aventurança do ser no outro, com a culpa que coloca nele.
Mas, tudo não passa de mentira, criação da mente. Em verdade ninguém é nada, nem vai chegar a coisa alguma que não seja outra criação mental, que será ainda substituída por outra no carrossel sem fim da ilusão das vidas.
A felicidade é o seu eu interior e está em você, eternamente esperando você parar de acreditar que o que pensa é verdade. Tudo o mais que se fala é invencionice mental, venda de produto psicológico, exploração da paranóia coletiva para se levar vantagem na roda insana deste mundo.
Você só é capaz de fazer o que fez até agora. E cuidado ao sentir-se muito bem, vitorioso e cheio de certeza em suas crenças. A presunção de estar certo leva à arrogância, que é mãe da queda.
Por uns momentos, respire confortavelmente, com satisfação e pare de pensar.
Deixe a paz original do eu vir do seu ser mais íntimo. O ser que abarca todos os universos possíveis e imagináveis. A luz, em princípio, é paz simples, não a procure na mente, não a imagine. Deixe vir e não tente trazer a luz para o ego. Não ilumine suas fantasias. Vá cuidando do que tem para cuidar, sem acreditar demais e sem se creditar mérito ou responsabilidade. Isso só leva a presunção e arrogância.
Só a luz cuida de tudo.
Riva
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