Não há gota, só oceano.
O erro foi a gota "se achar".
Somos gotas.


Agradeço a quem eu sou simplesmente, por jamais ter me rendido totalmente
a quem eu pudesse pensar que fosse.

Quem não fala em proveito próprio não tem medo de desagradar.
Mostrar, com simplicidade e clareza, é apenas mostrar e é preciso.
Quem não quer ver se incomoda, quem quer ver reconhece.

A LUZ CUIDA DE TUDO!




131. Viver a vida.



Que vida há para se viver se a vida do eu já é vida viva sem limites?
A menos que pensem que viver seja limitar.

Riva

130. O que existe.

O que existe não é. Está existindo apenas. Por isso há tanta decepção; por acreditarem que o que existe é absolutamente real. Por isso Jesus transformou água em vinho. Se a água fosse "água mesmo", e não um produto de nossa crença, ou seja, um produto da autohipnose em rede que mantém o próprio ego e seu mundo, não se transformaria em outra coisa.

Riva

129. A humanidade.



Vê-se uma humanidade - em sua maioria - totamente alienada. Dirigentes e dirigidos completamente perdidos do fundamento de seu próprio ser, valorizando exclusivamente coisas mortas.
Egos valorizando seus objetos e outros egos com seus objetos num lamentável festival de infantil superficialidade e mesquinharia mental.
Não vêm que se não fosse o fundamento divino que dá vida e ordena a tudo, nada disso existiria.
É inimaginável a infinidade de outras modalidades de existência que a maravilha una pode permitir na ilimitada imensidão universal; a mesma maravilha que te aguarda no silêncio do seu coração agora.
Antes de dar valor à vida, dê valor à vida que permite todas as vidas, inclusive a sua.
O que sou eu?
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

128. A mentira.

A mentira foi feita para que se acredite nela. Se não houvesse mentira não haveria crença, que é seu sustento.
A verdade não carece da nossa crença nela; é auto-evidente e sustentadora do universo inteiro. Aquiete-se no silêncio do seu coração e a encontrará.
O reino está em vós.

Riva

127. Retrospectiva sobre o amor.



Riva!
Gostaria que você falasse também um pouco sobre o amor, fruto da paz.



Olá, amigo. No dicionário está assim: Amor - 1 Sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso. 2 Grande afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário. 3 Afeição, grande amizade, ligação espiritual. 4 Objeto dessa afeição. 5 Benevolência, carinho, simpatia. 6 Tendência ou instinto que aproxima os animais para a reprodução. 7 Desejo sexual. 8 Ambição, cobiça: Amor do ganho. 9 Culto, veneração: Amor à legalidade, ao trabalho. 10 Caridade. 11 Coisa ou pessoa bonita, preciosa, bem apresentada. 12 Filos Tendência da alma para se apegar aos objetos... etc (Dicionário Michaelis)

Como podemos ver em todas as definições, o amor é uma forma de usar coisas e pessoas como objeto de satisfação para o nosso ego, abrilhantando-o de uma forma ou de outra, tornando-o maior à cada coisa que passamos a amar. No sentido humano, amor é posse. E isso se estende até o suposto plano espiritual numa total escravização à necessidade de outra coisa fora de nós para sermos felizes. Onde houver uma importancia pessoal haverá esta manipulação da forma para enfraquecimento do Ser e fortalecimento do nosso suposto valor como indivíduo, através da dissimulação do real interesse. Veja no dicionário que até em botânica seu significado é agarramento, apego, necessidade de algo para se agarrar. Veja como é certa a sabedoria popular, do ignorante destituído de letras.
Escrevi outro dia: O amor, como manifestação dualista, é uma forma mais sutil e perdoável que o ego encontra para trapacear a unidade e continuar dando vida à loucura da normalidade na existência separada uns dos outros.

Mas amor, na realidade, não é isso. Amor é o ser intrínseco único, fonte e fundamento real de cada um de nós. Isso não se acha nos outros, pois o próprio amor em si é a suprema completude. Nos liberta de todo interesse. Não precisa da posse de uma pessoa, objeto ou sentimento para vir a ser. O amor já é. É ausência de pensamento. O ego luta arduamente contra isso e fabrica mil formas belas e sedutoras para evitar o que irá destruí-lo. Observe que o principal mandamento da lei de Deus, segundo a religião, é Amar a Deus sobre todas as coisas com toda nossa força e entendimento. Este é o mandamento da unidade. Os outros – amar ao próximo, não roubar, não matar, não trair, etc... - são filhos da dualidade, inventados justamente para evitar que o primeiro se realize, libertando-nos do que pensamos que somos para a realidade infinita do Ser, aquém e além da criação.

O brotar de uma semente é amor, respiração é amor, cicatrização de um machucado é amor, digestão é amor. Amor é o Ser, é o que é, é o que não precisa ser esperado, por isso não causa expectativa, ânsia nem sofrimento. Deus é amor como Unidade e não porque ama seu filho. O que ama o filho é o princípio da loucura. Amor é o Eu.
Espero que tenha ficado clara a exposição. Vamos investigando juntos.
Um jato da Luz no seu coração!!!!



“Amor é o Ser, é o que é, é o que não precisa ser esperado, por isso não causa expectativa, ânsia nem sofrimento. Deus é amor como Unidade e não porque ama seu filho.”
Riva!
Concordo que amar o próximo como mandamento é atividade do ego, mas por outro lado vejo que QUEM ESTÁ EM PAZ, quem está no 'eu' (de onde brota todas as virtudes do Espírito Santo), tem como CONSEQÜÊNCIA NATURAL mais amor ao próximo, e todos esses outros 'mandamentos' ...é claro que se a pessoa não sabe do SER, da PRESENÇA, tudo isso vai ser 'da boca pra fora', ou hipocrisia, como os fariseus que Jesus tanto condenava.



Entendo seu ponto, amigo. Mas quem está no eu? Veja que a entidade que pensa estar em paz, que pensa estar no eu ainda se centra no amor ao próximo, preocupada com consequências. A ânsia, o sentimento de obrigação, ainda dominam. O amor é a LIBERTAÇÃO em si, é a PAZ em si e não alguém que se sinta livre e em paz. O amor não se restringe a meramente amar, não é uma ferramenta para nos libertar ou dar paz. Assim prossegue o ego em sua hegemonia, gerando idéias, fazendo de tudo uma ferramenta para seu domínio. A intenção da atitude pessoal é sempre salvar-se, sendo que a real salvação é a dissolução da idéia de si, de mim, de meu. O amor é a maravilha que o ego interpreta como caos. Mas é o caos para ele, não para o Eu, pois é a realização do Ser. Como pode o ego ver com bons olhos o que vai destruí-lo? Por isso o mundo é o mundo e continua parecendo ser verdade absoluta. Todo mundo lê, pensa, reza, mas levanta no outro dia com alegria, com tristeza, com esperança, com decepção e assim indefinidamente, sempre esperando, sonhando ou, na melhor da hipóteses, iludido com um caminho da luz que pensa ter encontrado. Entende?
Um jato da Luz!!!!


Riva!
Pode haver compaixão sem que haja um 'compromisso' de amar ao próximo, mas um natural desdobramento da realização da Verdade, da Presença...sem forçar



Sim, amigo. Quando houver a naturalidade, haverá. É impossível se forjar isso. E buscar ser é atestar que não se é mesmo. Enquanto houver busca, que não seja no sentido de des-cobrimento do eu, haverá conveniência. O ego jamais dará trégua nem jamais terá o menor escrúpulo ao usar de suas armas. Nenhum de nós está fora disso, nem as mais altas celebridades espirituais, mas nem por isso é preciso se desesperar. É tudo sempre muito simples, a complicação, sempre quem faz é a importância que se atribui a atitudes e idéias pessoais. Basta não ter preguiça de enxergar a si mesmo, enxergar quem está preocupado com o amor e com a compaixão, antes de mais nada. O resto vem por decorrência natural. Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. E a presença da paz original do eu começa a se fazer naturalmente. Pessoalmente, de nossa parte, não podemos fazer absolutamente nada, além de buscarmos apenas enxergar. Para isso não é preciso forjar mudança de vida nem de hábitos, a visão vai se encarregando de tudo. Desde que não tenhamos preguiça de enxergar.
Obrigado por sua contribuição.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

126. Ignorante.

Ignorante é o instruído.
O que é uma instrução?
Um manual de comportamento.
Este, como a palavra comportar diz, vive com portas.
Enclausurado nas portas que fez para si.

Riva

125. Ser.


O que somos não é de saber;
é de ser, apenas.
E ficar em paz,
de qualquer jeito.

Riva

124. Tempo.

As mentes, eternamente ocupadas, fazem o tempo para depois dizerem: não tenho tempo. E saem correndo atrás de fazer mais coisas, que as deixarão sempre na mesma necessidade.

Riva

123. Somos todos um.

Em princípio somos todos um. Se um é especial, todos são. Somos todos especiais, então. É que achamos que uns sabem mais que outros. Isso afeta a ilusão, mas não a verdade, que é uma só.
O que pensamos que somos e o que pensamos que os outros são é o que nos separa da verdadeira felicidade, que não pode ser buscada. Basta deixar os pensamentos de lado e ficar em paz como simplesmente somos, sem pretensão alguma.

Riva

122. Para que viver rezando?



Para que viver rezando indefinidamente?
Quem disse que Deus precisa de seus avisos sobre o que é preciso ser feito?
Quem você se presume para achar que sua conversa é melhor que seu silêncio?
Respire em silêncio e em paz, com satisfação e alegria.
Deixe que os avisos de Deus toquem sua alma através de uma abertura interior para o que você é simplesmente, sem pretensão alguma.
Deixe rolar, sem interferências egocêntricas, o plano divino de sua existência.
Acha que o Supremo tem a mente incerta dos humanos?
Que recado é melhor, de você para Deus ou de Deus para você?

Do livro Seu Jeito É a Paz de Rivaldo Andrade

121. Mundo espiritual, livre-arbítrio e evolução.


Não existe livre arbítrio como se pensa. Espíritos trabalham dia e noite no mundo espiritual tentando ajudar e mudar as coisas e, na maioria das vezes, não conseguem obter o bem que esperavam. As coisas só dão certo - se é que certo e errado existe - quando dão. E ficam um apontando a preguiça e a falha do outro.
Com a teoria do livre arbítrio o que se fez foi reforçar mais ainda a idéia de culpa na mente dos pobres que acreditam absolutamente nela. O mesmo a idéia da evolução criou na mente dos espiritos; a culpa.
A evolução é o que você é.
Voce não precisa de nada para ser o que é plenamente, apenas despojar-se das importancias pessoais que pensa que tem. Volte-se para si mesmo intrinsecamente, para a paz original do coração do seu eu, e verá sua perfeição agora. Constatará que ela não está em um outro plano espiritual no futuro.
O plano espiritual é uma ilusão, assim como este mundo também é. Acontece que todos acreditam e uma auto-hipnose em rede se encadeia. Como digo sempre: Quando se acredita em uma mentira ela é verdade para quem acredita, até que se descubra o contrário.
Se temos este corpo, este mundo, como absoluto, então temos que aceitar também a existencia do mundo espiritual e nossa existencia como espíritos. É importante o conhecimento da existencia do mundo espiritual - e sua influencia em nossa vida - para podermos ver até onde vai a loucura dos egos. Isso nos ajuda a ver que isso que chamamos de nossa vida não se restringe só a isso aqui. E assim começamos nos libertar dos limites que tolhiam nossa visão até então.
Mas, não adianta expandir a visão sem saber, afinal de contas, quem está vendo. Deve-se fazer a pergunta seriamente: O que sou eu?
O mundo das possibilidades da loucura é infinito e o universo está lotado de almas de todo tipo achando que estão indo a algum lugar. Uns para o inferno e outros para céu.
Descobrindo o que somos nós, afinal de contas - cada um descobrindo a si e não querendo descobrir o outro - veremos que ninguém está indo a lugar algum que a fantasia do proprio ego não esteja criando.
Ninguem vai para o céu ou para o inferno, porque ambos não estão fora, estão na mente, agora.
Quem se aventura na mente se aventura no inferno, quem busca abrir-se para a paz da sua própria luz interior realiza o céu e ve a relatividade e a mentira de que se constitui o mundo espiritual e este em que pensamos viver absolutamente.
Vamos investigando isso juntos sem esquecer que "O reino está vós".
Um jato da luz no seu coração!!!!

Riva

120. Entregar-se, apenas.



Seu coração bate sem parar vinte e quatro horas por dia, sem você querer e, quase o tempo todo, sem você se dar conta disso. Você não pode ajudá-lo. O único que pode fazer é não atrapalhar sua dinâmica originalmente ordenada pela criação. Habitue-se a se abrir para a paz original do seu eu intrínseco. Entregue-se em quietude interior deixando-a invadir todo seu ser, enchendo-o maravilhosamente com sua luz supremamente aliviadora e silenciosa, ordenando divinamente sua existência em todas as situações. E deixe-se estar nesta paz o máximo de tempo que puder.

Cultive este hábito e pratique em qualquer lugar. Não há local onde não se possa fazer isso. O único impedimento somos nós mesmos. Deus não se nega a ninguém em lugar nem em situação alguma. Se você acreditar que haja espíritos ao seu redor pretendendo atrapalhá-lo, ordene sem medo e sem pejo para eles também fazerem o mesmo. Não tenha medo. Eles o obedecerão porque são inferiores a você, caso contrário não dariam a mínima para sua existência. O que o faz temê-los é só seu próprio medo, oriundo de sua própria crença numa suposta condição que eles possam ter de prejudicá-lo. Mas essa possibilidade deles é comandada por você. Será real se você acreditar e inexistente se você sentir o fundamento do que está sendo explicado. Deus não te julga e não te cobra retratação nem reajuste algum. Isso dependerá de você entregar-se aos pensamentos ou à paz original do seu eu intrínseco. Deus é isso.
E assim o plano divino da vida se faz maravilhosamente em todas as dimensões que você acredita existirem, em libertação sem limites.
Inclusive você pode sugerir aos bons espíritos que você acredita que o acompanham também fazerem isso. E eles farão porque sabem que essa é a melhor ação.
Se todos se entregarem ao onipotente cuidado uno da luz ninguém precisará ajudar ninguém, apenas estaremos compartilhando a luz de uma libertação cada vez maior na consciência. E o céu se faz porque o céu não virá, já é.

Quando o céu se faz em você todos os infernos desaparecem, pois em verdade nunca existiram.

Este aparente universo inteiro, com todas as dimensões que acreditam existir, é um imenso equívoco.
Não tema esta afirmação, pois não há problema em nos equivocarmos. O problema está em não enxergar o equívoco e, pior ainda, achar que estamos mais certos fazendo alguma fora de nós que dentro, pelo nosso próprio auto-des-cobrimento real.
A luz cuida de tudo!
Caso contrário a sugestão de oração não seria: Seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

119. Mestre.

Mestre é aquele em quem seu coração manda confiar. Deve ser um ser auto-realizado, mas auto-realizado mesmo e não um teórico oportunista a mais buscando discípulos.
Cada um tem o mestre que merece, ou seja, que as profundezas do seu caráter permite.

Riva

118. A terapia da respiração.



A terapia é o voltar ao natural. A gente já respira. Basta prestar atenção e ver o quanto respiramos errado, o quanto desperdiçamos a oportunidade de nos revigorarmos e nos estabilizarmos integralmente a cada respiração simples e natural, mais longa e confortável. Não há milagre nisso além do milagre natural da vida; o mesmo milagre que faz a semente brotar.
E cuidando da respiração desviamos a atenção dos rebuliços mentais para o funcionamento do corpo, que é uma extensão do ser uno nesse mundo. E naturalmente, com a prática simples e despretensiosa, vamos deixando de ser o que pensamos para sermos o que verdadeiramente somos; um ser só sem limites. Isso desfaz barreiras íntimas e diferenças entre nós; aparentes seres separados um do outro.
Essa é a vontade do Pai; que sejamos o que somos simplesmente, pois ele já nos fez perfeitos. Nossas pretensões que nos desvirtuaram.
Um jato da Luz no coração, agora!!!!

Riva

117. Esclarecimento.

Esclarecimento não é repreensão.
Mostrar com simplicidade e clareza é só mostrar e nada mais.
Quem quer ver, agradece, quem não quer, se incomoda.

Riva

116. Evolução e sensibilidade,

O beija-flor delicia-se com o nectar das flores e o urubu com a carniça. Se for uma questão apenas de felicidade, tanto faz, nenhum dos dois está certo ou errado. O que importa é ser feliz.
A menos que a questão seja de pureza e sensiblidade.

Riva

115. A felicidade e as coisas.


Rico ou pobre, tanto faz. A felicidade não está mais com um, que com o outro. Oferece-se para ambos, de dentro do coração do eu, com a mesma grandeza infinita. As coisas não a trazem e nem tiram-na. Aqueles que dependem de coisas para serem felizes não são felizes; são infelizes. E graças a eles a indústria de remédios progride fartamente, enchendo hospitais de luxo e corredores de hospitais públicos com a mesma dor.

Riva

114. Saber escolher.

Você jamais irá escolher. A escolha não é para daqui pra frente. Você já escolheu. E está no lugar certo. Deus jamais está ausente. Olhe direito e pense claramente porque a escolha foi a melhor.

Riva

113. Ser absoluto.

Absoluto com o absoluto.
Se não for absoluto com o absoluto será absoluto com o relativo, perdendo-se sempre em novas esperanças achando que "agora vai dar certo". Mas, só se ve promessa. E os mais aparentemente vitoriosos, ainda e sempre, querendo mais e mais.

Riva

112. O homem e o cachorro.


Se errar é humano, acertar deve ser canino.
O homem deve estar, ou pelo menos se sentir, mais errado que os cães. E deve ser por isso que os adora tanto. Não percebe que se coloca abaixo deles.
Não se trata de uma questão de superioridade ou inferioridade e nem de menosprezo aos animais. Mas, cachorros são animais de puro instinto. Não são, como se pinta, exclusivamente bonitinhos, amorosos e inteligentes. Apenas as pessoas, em sua inconsciência mórbida de seu ser divino interior, colocam-se abaixo deles. Cachorros são apenas cachorros. E o homem, que também devia ser homem, não é mais. Virou zumbi. E este é o premio da inconsciência ao zumbi: um cachorro para adorar, se sentir feliz com ele, achando o máximo exibir-se esperando-o fazer coco enquanto o leva para passear preso a uma coleira.
Ambos vivem presos, atados.
O homem pela ignorância de si mesmo e o cachorro pelo homem.
Enquanto crianças pobres vagam pelas ruas, vendendo balinhas nos semáforos.
Não é animador o quadro, mas é real e claro aos nossos olhos indiferentes.
Um jato da Luz nos nossos corações!!!!

Riva

111. Para tudo.



Para tudo que acontecer no dia e não entendermos bem, ou mesmo que pensemos ter entendido, podemos dizer: EU QUERO A LUZ NISSO! E ficar ou cuidar do resto em paz, porque só a Luz cuida efetivamente de tudo.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

110. Doenças.

O que pensamos que somos faz as doenças, o que somos nos cura delas. - Riva

109. Qual o sentido da vida?



O sentido da vida é o que você inventar. Mas, dentro do que se pode inventar, o único sentido que verdadeiramente alivia, dá paz e liberta de toda necessidade é: Des-cobrir o que é você?, afinal de contas.
Que você acredite que exista um Deus e um universo regido por ele, onde voce precise evoluir e crescer, não faz mal. Mas, quem acredita?
Pergunte isso a si mesmo:

- Quem acredita?

A resposta virá automática

- Eu

Pergunte novamente:

- O que sou eu?

Não aceite respostas vindas da mente, do entulho de conhecimentos acumulados na memória por leitura de livros e crença em informações exteriores.
Recorra à mesma insólita força silenciosa que maravilhosamente sustenta sua vida e a vida de todos os universos possíveis.
Não tenha medo de recorrer à paz original do coração do seu eu intrínseco.
Descarte qualquer tipo de voz, como resposta, sugerindo uma definição, seja qual for.
O que você verdadeiramente é não necessita de resposta e descarta todo tipo de questionamento. A simples paz é suficiente e ordenará seu entendimento de uma maneira jamais imaginada.

Não tenha medo de ser o que você é, cada vez mais simplesmente, descartando todo tipo de informação que lhe venha adornar o astuto ego, sequioso por persistir indefinidamente em busca de maravilhas ainda inatingíveis. É sempre assim seu jogo. Enquanto você persiste na busca do inatingível ele mantem sua hegemonia sobre o ser na consciência. Lembrando que enquanto a consciência for sua, você estará sob o domínio da morte, pois a consciência é uma só e no todo não há partes, não há nenhum ser separado de outro. Por isso é libertação. Não é uma libertação sua, do seu ego, mas a morte definitiva do que já não é e luta desesperadamente em busca de falsas conquistas tentando justificar, entre esperanças e inevitáveis decepções, a mentira de si mesmo que tenta fazer eterna.

É morrendo que se nasce para a vida eterna.

O que deve e irá morrer, cedo ou tarde, é o ego. O corpo não precisa morrer, pois já é morto em si.
O que você pensa ser, você não é porque pensamento não é nada.
Este mundo, por mais material que pareça, não passa de uma sucessão de pensamentos, uma sucessão de nadas, congelamentos de energia a que damos valor.
Habitue-se a dar valor, cada vez maior, à silenciosa luz interior e, cada vez menor, aos pensamentos que constantemente tomam a mente de assalto no sonho dessa existência.

Apesar de poder ter também este aspecto na mente de muita gente, Deus não é apenas um complicado ser superior, colecionador de atributos, como citam muitas escrituras. Este é o Deus que o homem fez à imagem e semelhança da ignorância de si mesmo em que vive.
Recorra simplesmente ao silêncio do seu eu, à paz orginal do seu ser intrínseco, sem ginástica mental alguma.
Simplifique mais e cada vez mais.
A capacidade de simplificar é o maior e mais abençoado poder que Deus nos deu.
Despoje-se absolutamente de qualquer idéia sobre si mesmo que venha à mente. Vá descartando todas as intenções que surgirem, não importa a que pretexto venham.
Só assim você poderá descobrir que Deus não é nada mais que uma imagem mental que você tenta fazer do seu próprio e simples eu.
Só assim poderá "des-cobrir" o que você é.
Só assim conhecerá a suprema-realizadora paz da definitiva libertação, que nunca deixou de ser simplesmente você.
Entregue-se - com respiração tranquila em paz e quietude interior - a este verdadeiro "Seja feita a tua vontade" e nunca se esqueça: A Luz está cuidando de tudo.
Não há o que temer.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva

108. A obra de Deus.

A obra de Deus, ou do bem, já está pronta.
É você, na mais extrema simplicidade.
O resto é interesse, conveniência, negociação.

Riva

107. O que fazer?

Quando não se sabe o que fazer, é hora de ficar em paz, não de ficar pensando.
A luz nunca deixa de cuidar de tudo e só em paz nos deixamos impelir por ela sem atrapalhações.

Riva

106. Interferencia dos fatos da vida.

O fatos da vida interferem, mas interferem apenas no que pensamos que somos, na personagem individual. Não no que somos.
A entidade se altera, mas não sua essência. E isso é o que temos que ver que somos para não sofrermos tanto com as variações da ilusão.
Não é preciso mudar de vida, mas abrir nossa visão.
Com a mesma visão não adianta mudar. Desse modo apenas iremos trocar uma ilusão por outra, mudando apenas o tipo de decepção a sofrer mais tarde.
A ilusão é autodestrutiva e o salário fatal da crença nela é a decepção.
Por outro lado, também não se deve lutar contra a ilusão. Apenas podemos cuidar do que já temos para cuidar, sem muita pretensão, vendo que se trata apenas de uma ilusão a mais e pronto. A felicidade brota sempre do coração e vai continuar brotando, basta nos abrirmos para a realidade infinita do nosso ser intrínseco.
Isso alivia totalmente.
Um jato da Luz no seu coração!!!!

Riva