74. Ricos e pobres.
É válido enfocar o aspecto da abundância na vida. Cada um faz seu mundo conforme as culpas que pensa que tem ou a visão clara de que não há nada a ver. Quanto maior a crença em culpas, maior o sofrimento, a miséria e a ignorância, mas, assim como o mundo, culpa é ilusão. Também a crença de que a abundância faz a felicidade e a realização do indivíduo decore de sua alienação mental.
A vida sempre acaba mostrando a ricos e pobres que nenhum é o que pensa ser e que nenhum está em vantagem ou desvantagem real.
Há tanto pecado na indiferença por parte dos ricos com relação ao sofrimento dos pobres, quanto há pecado por parte dos pobres ambicionando a ilusória felicidade dos ricos.
Deus não gosta de pobreza e também não gosta de riqueza. Sendo Aquele que É, gosta de ser o que É; Deus. Existe coisa melhor? E isso é o que cada um verdadeiramente é no coração do seu eu.
Basta abrir-se ao eu intrínseco, fonte infinitamente inesgotável da própria existência, e o Eu (a Luz) cuidará de tudo. Não se deve esquecer que o silencioso vazio infinito ordena o universo inteiro, porque não ordenará uma vida humana?
Assim a vida parece que prossegue, mas não prossegue, não vai a lugar algum por já ser o todo, plena em si mesma, no coração do eu de cada um. O que prossegue são nossas ânsias, se não as detectarmos. o que prossegue é a ilusão de que é preciso se preocupar, se teimosamente continuarmos nos negando a enxergar que não há nada a ver.
A Luz já cuidou de tudo!!!!
Riva
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