Não há gota, só oceano.
O erro foi a gota "se achar".
Somos gotas.


Agradeço a quem eu sou simplesmente, por jamais ter me rendido totalmente
a quem eu pudesse pensar que fosse.

Quem não fala em proveito próprio não tem medo de desagradar.
Mostrar, com simplicidade e clareza, é apenas mostrar e é preciso.
Quem não quer ver se incomoda, quem quer ver reconhece.

A LUZ CUIDA DE TUDO!




162. Relatividade do livre arbítrio.



O fogo do inferno é a consciência culpada, mas com a visão calra do sincronismo universal vemos que tudo é como é e que também que não fazemos coisa alguma. Acontece que a suposta importância pessoal do indivíduo quer arrogar para si o crédito das boas ações e jactar-se perante os outros. Consequentemente, como o universo é regido pela lei de ação e reação, tudo tem sua contraparte. O bem tem o mal. Se o homem arroga para si o crédito da ação, consequentemente não arrogará só o o crédito do bem como também a culpa do mal. Aí ele cai vítima da mentira que ele próprio inventou.
A questão do livre arbítrio entra aí também. Isso não existe absolutamente, mas só nessa relatividade de mérito e culpa.
Nada disso é real. O real é ver o sincronismo; o nada que tudo é e livrar-se de se creditar mérito e culpa. Tudo é como é. Choram e inventam sistemas só para sofrer mais ainda.
Antes de mais nada, tudo é pensamento e pensamento é nada, sempre. Quem se liga nisso, sofre, perde a paz e deixa o céu do coração do eu, do simples ser, pelo inferno do pensamento.
Em princípio é uma questão de identificação. Voce se identifica com o que sente que é, no mais íntimo do seu ser, ou se identifica com o que pensa que é, na rede sem fim dos pensamentos. Aí vêm alegrias, sempre superficiais e passageiras que serão sempre substiuídas por mágoas e angústia.
Quando está alegre a pessoa pensa que nunca mais será infeliz e que seu problema foi definitivamente resolvido por algo que aconteceu fora dela, consequentemente, quando está triste, agirá do mesmo modo. Pensará que está à beira de um abismo e que o mundo caiu sobre sua cabeça e que não terá saída nunca mais. Na verdade só a felicidade é real, o sofrimento é obra da mente, que pensa, é obra do ego que usa tudo para adquirir vantagem. O universo está assentado em algum pensamento, em alguma tristeza? Não a gente não vê e nem alcança com a mente o que o sustenta. Mas todos ficam em paz quando olham para o céu e se esquecem dos seus sofrimentos.
Os pensamentos, os significados, as importâncias, os valores formam uma rede de loucura da qual o ego necessita para continuar existindo. Ele vive só disso e não de paz. A paz o mata. Veja que quando você está em paz não liga muito para o significado nem para a suposta importancia das coisas. Fica mais despojado e livre. É isso que o ego teme.
A Luz no seu coração, agora!!!!

Riva

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