85. Somos muito mais do que sentimos e nada do que pensamos.

A felicidade é o eu. Flui constante e inesgotavelmente da paz original do nosso ser intrínseco. É o que fez nossa fisiologia surgir e desenvolver-se neste mundo e a faz degenerar-se lenta e inexoravelmente dentro do maravilhoso processo de transformação das formas de vida na natureza. A ilusão da vida pode ser estendida, mas a verdade da vida não precisa de nada e nos liberta de toda ânsia e necessidade agora, se quisermos.
A felicidade não precisa ser buscada. Pode apenas ser deixada vir, do nosso eu, a partir do descarte de regras e fórmulas mentais estereotipantes e de uma visão simples, clara e interiormente silenciosa das coisas como simplesmente são.
Não há o que temer. Tudo de melhor, em termos de entendimento e realização, ocorrerá naturalmente de acordo com o nosso desenvolvimento individual.
Antes de tirarmos qualquer conclusão sobre qualquer coisa, a vida - que é a felicidade do ser - já está vindo do nosso eu mais simples e íntimo agora. Vamos nos permitir senti-la, pois somos muito mais do que sentimos e nada do que pensamos.
A Luz cuida de tudo.

Riva