Não há gota, só oceano.
O erro foi a gota "se achar".
Somos gotas.


Agradeço a quem eu sou simplesmente, por jamais ter me rendido totalmente
a quem eu pudesse pensar que fosse.

Quem não fala em proveito próprio não tem medo de desagradar.
Mostrar, com simplicidade e clareza, é apenas mostrar e é preciso.
Quem não quer ver se incomoda, quem quer ver reconhece.

A LUZ CUIDA DE TUDO!




465. O eu é a paz.




O eu é a paz, que não é a gente em paz. A paz é um lugar infinito, sem limites e, por isso, inexistente. A paz (o eu) é permanente, por isso não pode existir, pois tudo que vem à existência, antes não era. E vai passar a não ser.
Na paz não há uma entidade pessoal, é a unidade.
Não existe uma pessoa em paz, existe uma pessoa passando por um breve momento de paz, que será logo sucedido por infindáveis momentos se angústia e perturbação de todo tipo. A pessoa é o problema, não existe pessoa sem problema. Para que não haja problemas é preciso eliminar a pessoa, ou, pelo menos, a importância pessoal. Os iogues meditam para eliminar a importância pessoal, não para descobrir outros níveis de consciência, outros mundos. Isso é enriquecer a pessoa (os problemas) com conhecimento, é enfeitar a máscara.
A pessoa não tem importância, ela se atribui isso, e com isso faz problema, porque a importância não é dela, foi dada, é de mentira. E isso gera incerteza e, consequentemente, angústia e sofrimento.
A palavra pessoa vem do grego "persona", que quer dizer máscara. Acreditar nisso só pode dar problema.

Riva

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