203. Mundos extraterrestres e mestres ascensionados.

Os mundos subterrâneos e extra-terrestres também são "maya" (fabricação mental), como este em que pensamos viver. Há que se abrir, em entrega simples, para a própria realidade infinita em si, o silencioso eu mais íntimo, o ser puro e simples. Os habitantes de mundos espirituais e extraterrestres também têm que fazer isso. Entre eles há também sábios realizados e estes não andam por outros mundos nem ditando mensagens. Aquietaram-se no Eu. E lá, assim como aqui, há muito mais “sabidos” que sábios, que são estes que andam por aí em discos voadores e ditando mensagens canalizadas falando de jornadas, consciências especiais e conquista de poder infinito. Quem almeja poder, de qualquer forma, é sempre o ego.
O Eu é um só, em qualquer lugar de que universo seja. A jornada é parar.
Isso é muito simples. E este é o problema, a simplicidade, pois os chamados mestres ascensionados das autodenominadas escolas iniciáticas ainda se creditam importância pessoal. Acreditam nas inocentes idéias maravilhosas que fazem de si e são incapazes de, aquietando-se no ser, libertarem-se das jornadas que pensam ainda ser preciso de empreenderem. Para serem importantes precisam de outras pessoas reconhecendo suas importâncias evidenciando-os como salvadores. Querem salvar porque eles mesmos ainda não se sentem salvos, precisando assim justificar suas posições. Só a mentira carece de justificativa, a verdade, nunca. Aquele que se salva a si, está a salvo de toda hipnose.
Não adianta ascender sem acender.
A luz frouxa jamais proporcionará a clareza que simplifica e liberta. A luz é o eu, não há que se buscar em lugar ou tempo algum, basta a cada um aquietar-se no coração do eu, simplesmente. Todo o mundo espiritual é infantil, primário e óbvio. O que será dos salvadores sem os perdidos?
Tanto um quanto outro são os mesmos. É a auto hipnose em rede dominando a chamada criação. Um mero equívoco. Isto não quer dizer que o trabalho do bem na terra deva ser menosprezado, pelo contrário. Mas a abertura à clareza, à simplicidade e à quietude do ser é o principal a ser observado.
O que é dito aqui agora é para dirigentes e não para os dirigidos.
“O reino dos céus está dentro de vós” aqui e agora e não em outros mundos, outros tempos ou em outras modalidades de consciência. Eliminem-se as variadas consciências e restará a verdade, a Consciência Una. E você será a paz que convence mais que mil palavras, irradiando-se naturalmente através do silêncio interior.
Por isso se chama a Shiva, o temido deus hindu da liberação mental, patrono da Jnana Yoga, de "destruidor" (das importâncias individuais).
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, não vos dará esperança, realizar-se-á.
Um jato da Luz no seu coração!!!!


Riva